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Começa hoje reunião que deve reduzir a taxa básica de juros pela 4ª vez seguida

Analistas de mercado esperam que a Selic caia para 12,25% ao ano nesta quarta-feira

Economia|Do R7

No 1º dia das reuniões do Copom, os chefes de departamento apresentam dados sobre a atual situação econômica do País
No 1º dia das reuniões do Copom, os chefes de departamento apresentam dados sobre a atual situação econômica do País No 1º dia das reuniões do Copom, os chefes de departamento apresentam dados sobre a atual situação econômica do País

Após três cortes seguidos dos juros básicos da economia, o Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (banco Central), volta a se reunir a partir desta terça-feira (21) para definir o futuro da Selic. A decisão será anunciada amanhã e a previsão é de que seja estabelecida uma nova redução dos juros para os próximos 45 dias.

No último encontro do grupo, realizado no final do mês de outubro, foi decidido de maneira unânime pela redução da taxa em 0,75 ponto percentual, a 13% ao ano.

Economistas ouvidos semanalmente pelo BC avaliaram ao longo da semana passada que o Copom deve manter o ritmo de redução da Selic em 0,75 ponto percentual, para o patamar de 12,25% ao ano, o que representaria a menor taxa de juros desde janeiro de 2015.

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Caso as expectativas sejam confirmadas e a Selic recue, a sinalização é de que a economia brasileira está voltando à estabilidade após a crise que atravessou o País.

Neste primeiro dia das reuniões do Copom, os chefes de departamento apresentam dados sobre a inflação, o nível de atividade econômica, as finanças públicas, a economia internacional, o câmbio, as reservas internacionais, o mercado monetário, entre outros assuntos.

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Com a taxa definida, o BC divulga a ata da reunião na quinta-feira da semana que vem (2), com as explicações sobre a decisão.

Taxa básica

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A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

Em linhas gerais, a Selic é a taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

A taxa também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, próxima da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. Isso acontece porque os juros mais altos fazem o crédito ficar mais caro, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

A Selic só influencia o rendimento da poupança quando é igual ou inferior a 8,5% ao ano. Ou seja, com a taxa a 13%, vale mais a pena buscar alternativas mais atrativas de investimento.

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