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Comércio de SP fechou mais de 60 mil postos de trabalho em 2015, diz Fecomércio

Concessionárias de veículos e lojas de vestuários registraram as principais quedas do ano passado

Economia|Do R7

30% das vagas fechadas pelo comércio em 2015 eram preenchidas por diretores, gerentes e supervisores de empresas e áreas internas
30% das vagas fechadas pelo comércio em 2015 eram preenchidas por diretores, gerentes e supervisores de empresas e áreas internas 30% das vagas fechadas pelo comércio em 2015 eram preenchidas por diretores, gerentes e supervisores de empresas e áreas internas

O comércio varejista no Estado de São Paulo encerrou 2015 com 60.441 postos de trabalho a menos. O resultado, fruto de 1.012.329 admissões contra 1.072.770 desligamentos, foi o primeiro saldo anual negativo desde o início da série histórica, em 2007, de acordo o índice divulgado pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

Apenas em dezembro, o levantamento mostra que foram eliminadas 12.181 vagas formais, em razão das 71.907 admissões contra 84.088 desligamentos.

No mês, a ocupação formal registrou queda de 0,6% na comparação com o novembro de 2015. Ao se observar o saldo positivo de 13.682 novas vagas de novembro, pode-se concluir que praticamente não houve efetivação dos temporários contratados para o período natalino.

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Entre as nove atividades pesquisadas em dezembro, sete apresentaram diminuição no estoque de empregos na comparação com o mesmo mês de 2014. Os setores de concessionárias de veículos (- 8,2%) e de lojas de vestuário, tecido e calçados (- 7,1%) foram os que apontaram queda mais acentuada. No sentido contrário, os únicos setores que não registraram redução de vagas foram os de farmácias e perfumarias (2,3%) e de supermercados (0,9%).

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De acordo com o levantamento, o saldo negativo do emprego no comércio varejista paulista no ano passado foi resultado direto da queda do faturamento no setor. 

Segundo a Fecormércio, a inflação alta, a restrição de crédito, o avanço do desemprego e as incertezas em relação aos rumos da economia resultaram em uma queda brusca do consumo das famílias.

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A pesquisa revela ainda que as funções que mais perderam vagas foram as de vendedores e demonstradores, com 12.765 postos de trabalho cortados. O segundo posto com maior redução de vagas foi a área administrativa das empresas. São 6.979 vagas para escriturários, assistentes e auxiliares administrativos a menos no Estado. 

O estudo nota ainda que 30% das vagas fechadas pelo comércio varejista paulista eram preenchidas por diretores, gerentes e supervisores de empresas e áreas internas. Tal realidade demonstra que a redução do quadro funcional atingiu todos os níveis da empresa, inclusive aos funcionários com atuação institucional de liderança e com rendimento médio mais elevado.

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