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Confiança da construção atinge maior nível em oito anos

Alta do otimismo ocorre com a melhor percepção sobre a situação atual e as expectativas futuras, mas mantém o índice abaixo dos 100 pontos, aponta FGV

Economia|Do R7

Índice de confiança da construção figura aos 97,7 pontos
Índice de confiança da construção figura aos 97,7 pontos Índice de confiança da construção figura aos 97,7 pontos

O ICST (Índice de Confiança da Construção) saltou 4,8 pontos em abril, para 97,7 pontos. Trata-se do maior nível desde janeiro de 2014 (97,8 pontos), aponta informações divulgadas nesta terça-feira (26) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na análise do período entre fevereiro e abril, o indicador registra a primeira alta no ano ao avançar 1,6 ponto, na comparação com o período compreendido entre os três meses anteriores. 

A coordenadora de projetos da construção do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), Ana Maria Castelo, afirma que o resultado ocorre com um salto das expectativas dos empresários do setor, o que indica uma percepção de otimismo. 

"Desde setembro do ano passado, a percepção em relação aos próximos meses oscila entre altos e baixos, o que sinaliza a dificuldade das empresas em visualizar a direção dos negócios no contexto atual, de muitas incertezas", explica ela.

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Ana Castelo ressalta, no entanto, que o Índice de Confiança, mesmo com a alta mensal de seus dois componentes, ainda mostra uma percepção de pessimismo moderado. "De todo modo, o saldo consolidado é positivo – houve melhora da confiança no ano, o que vai ao encontro das projeções de crescimento da atividade em 2022", avalia.

O índice apresenta uma avaliação mais favorável sobre o momento atual e na melhora das expectativas em relação aos próximos meses, com destaque para o ISA-CST (Índice de Situação Atual), que subiu 2,4 pontos, para 94,4 pontos, maior nível desde junho de 2014 (95,2 pontos).

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A alta do sub-índice foi influenciada tanto pela melhora do indicador de carteira de contratos, que subiu 1,4 ponto, para 95,8 pontos, quanto pelo avanço de 3,1 pontos do indicador que mede a situação atual dos negócios, para 92,9 pontos. Apesar da melhora do ambiente atual de negócios, todos os indicadores permanecem abaixo dos 100 pontos, o que mostra ainda uma insatisfação.

O IE-CST (Índice de Expectativas), por sua vez, avançou 7,1 pontos, maior variação mensal desde julho de 2020 (8,5 pontos), atingindo 101,0 pontos. A alta foi suficiente para devolver toda a queda registrada no mês passado. O resultado ocorre com a melhora das perspectivas sobre a demanda nos próximos três meses, que subiu 5,5 pontos, para 103,4 pontos, e à alta de 8,7 pontos do indicador que mede a tendência dos negócios nos próximos seis meses para 98,5 pontos.

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