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Confiança da construção recua e atinge menor nível da série histórica

Após a falta de mão de obra qualificada, agora o setor vai ter que lidar com a demanda fraca

Economia|Do R7

A situação dos negócios foi o que mais pressionou a queda
A situação dos negócios foi o que mais pressionou a queda A situação dos negócios foi o que mais pressionou a queda

A confiança da construção recuou 6,1% neste mês em relação a dezembro do ano passado, alcançando 90,8 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas).

A coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, observa que o maior pessimismo indica uma continuidade do movimento de redução da atividade e do emprego.

— Depois de anos lidando com a falta de mão de obra qualificada, o empresário da construção agora vê como maior problema a demanda fraca em todos os seus segmentos. Assim, a forte retração do emprego observada no último trimestre de 2014, não deve ser compensada nos próximos meses.

A piora relativa do índice em janeiro foi decorrente de movimentos desfavoráveis tanto das avaliações em relação ao estado atual dos negócios quanto das expectativas em relação aos meses seguintes.

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O ISA (Índice da Situação Atual) caiu 7,5%, após recuar 1,8%, em dezembro, alcançando 81,9 pontos. O IE (Índice de Expectativas) caiu 5,0%, ao passar de 104,8 pontos, em dezembro, para 99,6 pontos, em janeiro. Os dois indicadores são os menores índices da série histórica da pesquisa.

O movimento negativo da percepção da situação atual foi influenciado majoritariamente pelos negócios que recuaram 9,8% em relação ao mês anterior, atingindo 85,9 pontos. O indicador que capta a evolução recente da atividade também apresentou movimento decrescente ao passar de 81,8 pontos, em dezembro, para 77,8 pontos, em janeiro, variando -4,9%.

A expectativa futura refletiu a queda dos dois quesitos que o compõem, com maior contribuição daquele que mede a percepção das empresas quanto à situação dos seus negócios para os próximos seis meses, cujo indicador passou de 111,7 pontos, em dezembro, para 105,1 pontos, em janeiro, uma queda de 5,9%. O indicador do quesito que capta a expectativa em relação à evolução da demanda nos os três meses seguintes recuou 3,9% na comparação com o mês anterior.

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