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Confiança da construção volta a subir após três recuos seguidos

A alta do otimismo é resultado da melhora em relação a perspectiva futura das empresas

Economia|Do R7

O custo da construção subiu 0,79% em março na comparação com fevereiro, segundo a FGV
O custo da construção subiu 0,79% em março na comparação com fevereiro, segundo a FGV O custo da construção subiu 0,79% em março na comparação com fevereiro, segundo a FGV

O ICST (Índice de Confiança da Construção), da FGV (Fundação Getulio Vargas), apresentou alta de 0,2 ponto em março, alcançando 66,8 pontos. O resultado sucede três recuos seguidos, que haviam levado o índice ao nível mínimo histórico em fevereiro.

Dessa forma, o indicador acumulado no ano fechou com redução de 2,6 pontos, sinalizando a continuidade do encolhimento da atividade do setor em 2016.

De acordo com Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, a sondagem de março mostra que a atual situação do setor alcançou o pior patamar desde o início de sua série, em julho de 2010.

— Essa percepção tem se traduzido nos números do emprego, que vêm registrando queda de forma sistemática. A Sondagem aponta que os empresários devem continuar demitindo, reproduzindo a mesma dinâmica negativa do ano passado, que culminou com a queda acumulada de 10% do contingente de mão de obra.

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O ligeiro crescimento do ICST em março deveu-se à melhora da perspectiva das empresas no futuro: o IE-CST (Índice de Expectativas) avançou 1 ponto, atingindo 71,1 pontos. Dentre os quesitos integrantes do índice-síntese, a demanda prevista para os próximos três meses foi o que mais contribuiu para a alta do índice, com uma variação de 2,1 pontos em relação a fevereiro.

Já o ISA-CST (Índice da Situação Atual) recuou pelo terceiro mês consecutivo, em 0,6 ponto, alcançando 63 pontos. A maior contribuição negativa para o ISA-CST, com queda de 0,9 ponto, em relação ao mês anterior, veio do indicador que capta a percepção em relação ao tamanho atual da carteira de contratos da empresa. O resultado sinaliza, portanto, que ainda não há qualquer perspectiva de mudança de cenário negativo no curto prazo.

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Custo da construção

O INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção – M) registrou, em março, taxa de variação de 0,79%, acima do resultado do mês anterior, de 0,52%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,38%.

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No mês anterior, a taxa havia sido de 0,53%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 1,16%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,51%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. Dos quatro subgrupos componentes, apenas materiais para instalação apresentou decréscimo, cuja taxa passou de 1,40% para 0,79%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 1,06%, em fevereiro, para 0,38%, em março. Neste grupo, vale destacar a desaceleração da taxa do subgrupo vale transporte, cuja variação passou de 3,89% para 0,15%.

Mão de obra

O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 1,16%, devido aos reajustes salariais registrados em Belo Horizonte e Recife e, ainda, pela antecipação salarial em Porto Alegre. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,51%.

Capitais

Duas capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Brasília e Belo Horizonte. Em contrapartida, Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo registraram desaceleração.

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