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Confiança do comércio recua e tem pior mês de setembro desde 2012

Houve redução da satisfação com a situação atual e aos meses seguintes

Economia|Do R7

O indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes pesou mais para a piora do índice
O indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes pesou mais para a piora do índice O indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes pesou mais para a piora do índice

A confiança do comércio no trimestre que terminou em setembro ficou 3,6% abaixo do registrado em igual período do ano anterior. Segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas), esse resultado foi o pior desde maio passado, quando a taxa interanual trimestral também havia ficado em -3,6%.

O recuo de 5,7% entre setembro do ano passado e deste ano é o maior desde fevereiro de 2012 nesta base de comparação. O ICOM (Índice de Confiança do Comércio) ficou em 125,2 pontos, o menor registrado para os meses de setembro da série iniciada em 2010.

A tendência sinalizada pela sondagem do comércio é de arrefecimento do nível de atividade na virada entre o terceiro e quarto trimestres. Houve redução da satisfação com a situação presente e do otimismo em relação aos meses seguintes.

A variação interanual trimestral do ISA-COM (Índice da Situação Atual) passou de -3,5%, em agosto, para -4,6%, em setembro. Considerando-se a comparação interanual mensal, as variações do ISA-COM passaram de 0,8% para -6,9%, respectivamente.

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O IE-COM (Índice de Expectativas) teve queda menos acentuada: a taxa interanual trimestral passou de -2,5%, em agosto, para -3,0%, em setembro. Em termos mensais, também houve piora relativa, com a taxa interanual passando de -2,2% para -5,0%, respectivamente.

O ISA-COM retrata a percepção do setor em relação ao momento presente. Na média do trimestre findo em setembro, 16,4% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 21,8%, como fraca. No mesmo período de 2012, estes percentuais haviam sido de 20,0% e 20,8%, respectivamente.

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Entre agosto e setembro, considerando-se a comparação interanual trimestral, o indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a piora do IE-COM, ao passar de uma variação de -3,3% para -3,6%. Já a taxa de variação do indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes passou de -1,7% para -2,3%, no mesmo período.

A análise desagregada dos dados mostra piora em 10 de 17 segmentos entre agosto e setembro, considerando-se as comparações trimestrais. Entre os grandes subsetores, apenas no segmento revendedor de Material de Construção houve melhora relativa em relação ao resultado de agosto.

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No Varejo Restrito, a variação interanual do Indicador Trimestral passou de -4,0% no trimestre findo em agosto, para -4,8%, em setembro; no conceito de Varejo Ampliado, a variação passou de -3,6% para -4,0%, respectivamente, nos mesmos períodos.

O desempenho de Veículos, Motos e Peças segue menos favorável: as taxas de variação passaram de -2,4% para -2,7%. Após um mês de queda, o segmento de Material para Construção voltou a evoluir favoravelmente em setembro, com a variação interanual trimestral passando de -1,8% para -0,1%. Já no Atacado, as taxas foram de -1,6% e -2,9%, respectivamente.

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