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Consumo em restaurantes no Brasil recua 7,6% em novembro

Desempenho do setor é afetado pela alta nos preços e queda na renda das famílias, apontam Fipe e Alelo

Economia|Do R7

Restaurantes sofrem para firmar retomada
Restaurantes sofrem para firmar retomada Restaurantes sofrem para firmar retomada

O processo de retomada de bares, lanchonetes e padarias segue em ritmo abaixo do esperado. Em novembro, o faturamento do setor recuou 7,6%, na comparação com o mesmo mês de 2020.

Os dados foram apresentados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios.

Os resultados dos ICR (Índices de Consumo em Restaurantes) contam com a baixa de 2,7% na quantidade de vendas e de 6,6% no número de estabelecimentos que efetivaram pelo menos uma transação no mês de novembro.

Cesario Nakamura, presidente da Alelo, atribuiu os resultados abaixo do esperado aos reflexos da inflação e da redução do poder de compra das famílias brasileiras.

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“A alta nos preços de bens e serviços, a queda na renda e do poder de compra das famílias, mudanças permanentes nos hábitos e rotina de trabalho de consumidores, além de incertezas sobre o futuro da pandemia e da economia, são exemplos que fazem parte da realidade dos brasileiros”, afirma ele.

Em relação aos ICS (Índices de Consumo em Supermercados), os dados mostram aumento de 3,4% na quantidade de vendas em supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis e sacolões ao longo do mês de novembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

Para os pesquisadores da Fipe, os últimos resultados dos indicadores evidenciam que as diferenças entre o comportamento do consumo em supermercados e em restaurantes têm se prolongado para além do fim das restrições sanitárias, mesmo com o avanço notável da campanha de vacinação.

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