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Desemprego: crise econômica intensifica onda de dekasseguis japonesa

Desemprego: crise econômica intensifica onda de dekasseguis japonesa

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Um dos caminhos encontrados pelos descendentes de japoneses em busca de melhores perspectivas financeiras é a emigração. Nos últimos três anos houve uma intensificação nos dekasseguis, o que dá novos contornos a um movimento iniciado nos anos 1990.

Entre as razões que tornam o Japão um país atraente para recomeçar estão as oportunidades de trabalho para emigrantes, as perspectivas de uma renda maior, uma educação de qualidade para os filhos e a segurança. A agência Ikou Japan catalisa tal fenômeno e auxilia na ida ao Japão para trabalhar e retomar laços culturais. Seiji Umezawa, sócio-fundador da Ikou Japan, lembra que, quando morava em Tóquio, costumava parar o carro em lojas de conveniência e deixar as chaves no contato, sem que nada acontecesse.

A agência tem parceria com diversas empresas do Japão. O maior mercado de trabalho está na indústria de tecnologia e autopeças. Para se candidatar a um posto, é preciso ser descendente em 2º ou 3º grau, correspondentes às gerações nissei e sansei de imigrantes. Não é necessário falar japonês – as fábricas disponibilizam intérpretes para auxiliar na comunicação com trabalhadores brasileiros.

A recomendação de Seiji aos que têm interesse em trabalhar no Japão é que, inicialmente, viajem sozinhos. “Aconselhamos que os indivíduos se adaptem à nova rotina primeiro para, somente depois, quando estiverem bem estabelecidos, levarem a família. O ritmo é totalmente diferente”, afirma.

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É o caso do analista de TI Ricardo Akimoto, de 35 anos, que trabalhou no Japão por 1 ano. Embora tenha voltado ao Brasil, ele pretende retornar ao Oriente com a esposa até o final deste ano. “O Japão é muito mais igualitário em distribuição de renda e proporciona uma vida financeira estável. A Ikou está nos auxiliando bastante no processo de visto e recolocação no mercado, para podermos concretizar nossos sonhos lá”, conta o emigrante.

Além das pessoas que procuram melhores condições de vida, Seiji lembra daqueles que embarcam para o Oriente em busca de novas aventuras: trabalham na indústria japonesa, juntam dinheiro e embarcam em um mochilão pela Ásia, por exemplo. O visto é válido por três anos – um ano para cônjuges – e pode ser renovado no Japão, caso haja interesse em permanecer no país por mais tempo. A média de espera pelo documento é de, no mínimo, 45 dias para sansei e sete dias para nissei.

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Fonte: Portal Dedução

Portal Contábeis

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