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Custo de vida na cidade de SP subiu em dezembro pressionado por alimentos

Saúde, transporte e habitação também contribuíram para o resultado, segundo o Dieese

Economia|Do R7

Os alimentos foram os que mais contribuíram para a taxa de dezembro e o impacto foi maior para as famílias mais pobres
Os alimentos foram os que mais contribuíram para a taxa de dezembro e o impacto foi maior para as famílias mais pobres Os alimentos foram os que mais contribuíram para a taxa de dezembro e o impacto foi maior para as famílias mais pobres

O custo de vida na cidade de São Paulo subiu 0,77% em dezembro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O resultado apresentou recuo de -0,25 p.p. em relação a novembro.

Segundo o cálculo, os gastos com alimentação estiveram no mesmo patamar registrado no mês anterior, com taxa de 1,08% e impacto de 0,34 ponto percentual. Em seguida, os grupos saúde (1,54%), transporte (0,91%) e habitação (0,26%) foram os que apresentaram as maiores contribuições, de, respectivamente, 0,22 p.p., 0,13 p.p. e 0,06 p.p.

As variações dos subgrupos que compõem a alimentação (1,08%) foram 1,48% para os alimentos in natura e semielaborados, 0,98% para a indústria alimentícia e 0,35% para a alimentação fora do domicílio.

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Em relação aos alimentos, o Dieese destaque todos os itens do subgrupo raízes e tubérculos apresentaram alta, exceto a mandioca (-1,84%). Os destaques ficaram para a cebola (13,10%), batata (8,77%) e alho (4,02%).

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A maioria dos legumes registrou recuo no preço. Apenas a abobrinha (10,42%) e o tomate (8,24%) tiveram aumento. Entretanto, como o tomate é o item com maior peso, a taxa ficou positiva.

Entre os grãos, a variação mais alta foi observada para o feijão (8,56%), seguida de outros grãos (1,30%) e do arroz (0,62%). Já entre as carnes, a bovina apresentou aumento de 1,41% e a suína de 0,66%. E tanto as aves (0,31%) quanto os ovos (2,64%) apresentaram acréscimo nos preços

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A alta das hortaliças foi generalizada, com destaque para o repolho (3,66%) e a escarola (3,50%). Entre as frutas, enquanto algumas registraram aumento – com destaque para a maçã (4,68%), outras tiveram decréscimos, sendo que o mais significativo foi de -20,66% para o limão.

Os itens com maiores aumentos do subgrupo da indústria da alimentação (0,98%) foram: açúcar (11,25%), óleos (4,33%), massas (2,46%), condimentos (1,49%), café em pó (1,25%) e cerveja (1%). Já a redução mais expressiva ocorreu para os iogurtes (-2,90%).

A taxa da alimentação fora de casa foi de 0,35%, as refeições principais variaram 0,36% e os lanches, 0,33%.

Outros grupos

A taxa do grupo saúde foi 1,54%, devido ao reajuste dos seguros e convênios (2,31%) que faz parte do subgrupo assistência médica (1,87%); os medicamentos e produtos farmacêuticos praticamente não tiveram variação de preço (0,03%).

A alta registrada no grupo transporte foi de 0,91%. O subgrupo transporte coletivo não variou; já o subgrupo transporte individual registrou taxa de 1,33%, devido aos aumentos do diesel (1,23%), gasolina (1,44%) e álcool (4,00%).

Os subgrupos do grupo habitação (0,26%) apresentaram as seguintes taxas: 0,44% para operação do domicílio; 0,09% para locação, impostos e condomínio; e, -0,13% para conservação do domicílio. Os itens com maiores variações foram: gás de botijão (2,94%), produtos de limpeza doméstica (1,52%) e serviços domésticos (0,20%).

Renda

Além do índice geral, o Dieese calcula mais três indicadores de inflação, segundo a faixa de renda das famílias paulistanas. Em dezembro, todas as taxas recuaram em relação a novembro.

As maiores variações ocorreram para as famílias de menor poder aquisitivo: 1º estrato (0,83%), com renda média de R$ 377,49; 2º estrato (0,81%), com renda média de R$ 934,17; e 3º estrato (0,74%), com renda média de R$ 2.792,90.

As taxas de inflação por estrato de renda resultam da forma como as famílias distribuem seus gastos, que variam segundo o poder aquisitivo e o comportamento dos preços de bens e serviços.

Os alimentos foram os que mais contribuíram para a taxa de dezembro e o impacto foi maior para as famílias com menor rendimento: taxa de 1,24% e contribuição de 0,50 p.p. para o estrato 1; variação de 1,11% e impacto de 0,40 p.p. para o estrato 2; e para o 3, 0,99% e 0,26 p.p..

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