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Dólar avança de novo e termina a quarta-feira cotado a R$ 3,86

Alta de 0,23% da moeda norte-americana foi ocasionada por cautela diante ao cenário externo em meio à disputa comercial entre EUA e China

Economia|

Dólar oscilou entre R$ 3,83 e R$ 3,88 na sessão
Dólar oscilou entre R$ 3,83 e R$ 3,88 na sessão Dólar oscilou entre R$ 3,83 e R$ 3,88 na sessão

O dólar terminou em alta pela segunda vez seguida e fechou esta quarta-feira (5) negociado a R$ 3,8682. O avanço de 0,23% da moeda norte-americana ante o real foi guiado pela cautela diante ao cenário externo em meio à disputa comercial entre Estados Unidos e a China.

Na mínima do dia, pela manhã, quando passava por leve correção, o dólar marcou R$ 3,8354 e, na máxima, foi a R$ 3,8848. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,5%.

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"Como tinha feito um movimento muito forte no final do dia [terça-feira], o dólar abriu para baixo. Agora, está voltando a ter cautela. Lá fora a questão entre EUA e China está indefinida. Há ainda receios locais", explicou o operador de câmbio da corretora Spinelli José Carlos Amado quando o mercado mudou de rota, citando a reforma da Previdência.

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A frágil trégua entre Estados Unidos e China mantinha as preocupações sobre o desaquecimento econômico global, sobretudo depois de o presidente Donald Trump ter deixado claro na véspera que é o "homem das tarifas" e que, se não chegar a um acordo com a China durante os 90 dias de trégua, ele não hesitará em elevar os impostos sobre os produtos chineses.

Mercado

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No mercado internacional, o dólar rondava a estabilidade ante a cesta de moedas e operava misto ante as divisas emergentes, em alta ante o peso chileno e queda ante a lira turca.

Internamente, os investidores acompanharam as negociações políticas, um dia depois de novo adiamento da votação do projeto de lei da cessão onerosa.

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O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, indicou nesta manhã que a votação só deve ocorrer em 2019, já que é uma discussão "muito difícil de ser feita em duas ou três semanas". O fatiamento da reforma da Previdência admitido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro também gerava desconfiança dos investidores.

Bolsonaro defende aprovar reforma da Previdência em 6 meses

Na véspera, ele disse que pode dividir o envio de uma proposta de reforma ao Congresso Nacional, que inicialmente deve contemplar mudanças nas regras para o setor público e também que preveja a adoção de uma idade mínima para o recebimento de benefícios, com diferentes idades para a aposentadoria de homens e mulheres.

Nesta quarta-feira, ele declarou que a prioridade do governo será aprovar a idade mínima para a aposentadoria, com a possibilidade de aproveitar a atual proposta que já tramita no Congresso nesse sentido, e acrescentou que pretende que o restante da reforma da Previdência comece a ser votado em até seis meses.

"Acho que, por ora, está tendo muito ruído. O mercado está sendo precipitado. Na hora que o novo governo se sentar na cadeira, vamos ver o que tem para fazer", concluiu Vieira.

O BC vendeu nesta sessão 13.830 contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 2,074 bilhões do total de US$ 10,373 bilhões que vence em janeiro. Se repetir e vender diariamente esta oferta até 21 de dezembro, o BC terá feito a rolagem integral.

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