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Dólar cai de novo e volta a valer R$ 3,10

Recuo de 0,46% levou a moeda norte-americana ao menor patamar desde julho de 2015

Economia|

Dólar variou entre R$ 3,10 e R$ 3,13 na sessão
Dólar variou entre R$ 3,10 e R$ 3,13 na sessão Dólar variou entre R$ 3,10 e R$ 3,13 na sessão

O dólar fechou em queda nesta terça-feira (25), voltando para o patamar de R$ 3,10, com fluxo contínuo de ingresso de recursos do exterior, que ofuscou os movimentos pontuais de compra vistos mais cedo diante das baixas cotações da moeda norte-americana.

O dólar recuou 0,46%, a R$ 3,1065 na venda, renovando o menor patamar de fechamento desde 2 de julho de 2015 (R$ 3,0960). O dólar futuro cedia cerca de 0,6% no final da tarde.

Na mínima da sessão, a moeda marcou R$ 3,1023 e, na máxima, R$ 3,1381. No mês de outubro até esta terça-feira, o dólar já recuou 4,47% ante o real.

"A venda de dólar não está acontecendo de forma uniforme. [...] No geral, o fluxo está se sobrepondo e, por isso, segue a trajetória de queda [do dólar]", comentou o superintendente da corretora Correparti, Ricardo Gomes da Silva.

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Até quando o real vai seguir valorizado?

O mercado reagiu à forte entrada de dólares no país com a regularização de recursos de brasileiros no exterior, cujo prazo termina no próximo dia 31.

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Segundo o Banco Central, houve entrada líquida de quase US$ 1,6 bilhão na conta financeira — por onde passam investimentos diretos, em portfólio e outros — só nos últimos três dias até o dia 21 passado por conta do programa de regularização.

Segundo o último balanço divulgado pela Receita Federal, até a manhã de segunda-feira, havia sido registrado o pagamento de R$ 33,1 bilhões em imposto e multas decorrentes da regularização do total de R$ 110,5 bilhões em ativos.

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O dólar chegou a ser negociado em alta durante parte do pregão, depois que bateu pela primeira vez no dia a casa de R$ 3,10 e desencadeou ordens de compras para aproveitar a baixa cotação.

Além disso, segundo profissionais, a pressão de baixa da moeda norte-americana também havia sido parcialmente contida mais cedo pelo anúncio, feito na noite passada pelo BC, de que não anulará integralmente os swaps tradicionais — equivalente à venda futura de dólares — com vencimento em 1º de novembro.

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Segundo a assessoria de imprensa do BC, tinham sido compensados até a véspera 50 mil contratos desses swaps, equivalente a US$ 2,5 bilhões, mas ainda restavam cerca de US$ 3,150 bilhões (63 mil contratos).

Nesta manhã, o BC fez leilão de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares e que tem sido usado para reduzir o estoque de swap tradicional, vendendo o lote integral de 5.000 contratos, dos quais o vencimento de 1º de novembro respondeu por 3.900.

O BC pode diminuir uma parte desses contratos nos próximos leilões de swap reverso ou até mesmo se concentrar em outros vencimentos.

"Quando o BC não alonga a posição, o mercado tem de decidir o que fará com ela. Se migra para o futuro, spot [à vista], operações estruturadas ou até mesmo se eleva a demanda no mercado de linha", comentou o operador corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

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