Depois de operar com alta nas primeiras horas do pregão, o dólar fechou em queda ante o real nesta quarta-feira (18), pelo segundo dia consecutivo, cotado a R$ 3,8415 na venda, queda de 0,12% em relação a terça-feira (17).
A pequena queda acompanha o alívio dos investidores fora do país, após mensagens de que os juros nos Estados Unidos vão subir de forma "gradual", mais duas vezes até o final do ano — a alta dos juros acaba atraindo recursos para o mercado norte-americano, prejudicando economias emergentes, como a do Brasil.
Operadores do mercado também viram sinais de que as autoridades estão confortáveis com o aumento de quase 6% do dólar em relação às divisas rivais nos últimos três meses.
Internamente, as negociações dos partidos políticos em torno de alianças para a disputa da Presidência da República em outubro também permanece no radar de investidores. As incertezas acabam empurrando o dólar para cima, segundo José Carlos Amado, operador da corretora Spinelli.
O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.
Com isso, adiou o pagamento do equivalente a 8,4 bilhões de dólares do total que vence no próximo mês.