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Dólar cai mais de 1% ante real, de olho em eleições brasileiras

Moeda norte-americana fechou esta terça-feira cotada a R$ 2,2642 

Economia|

Dólar fechou esta terça-feira em R$ 2,2642
Dólar fechou esta terça-feira em R$ 2,2642 Dólar fechou esta terça-feira em R$ 2,2642

O dólar fechou em queda de mais de 1% ante o real nesta terça-feira (26), após quatro sessões de valorização, com especulações de que uma nova pesquisa Ibope mostrará que a reeleição da presidente Dilma Rousseff ficou mais difícil.

Também ajudaram na queda da moeda norte-americana expectativas de novos estímulos do BCE (Banco Central Europeu), que poderiam elevar a liquidez nos mercados financeiros.

A moeda norte-americana caiu 1,15%, a R$ 2,2642 na venda, após chegar a R$ 2,2647 na mínima da sessão. Nos quatro pregões passados, o dólar acumulou valorização de 1,8%.

O volume de negociações na clearing de câmbio da BM&F somou cerca de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 3,3 bilhões).

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Segundo o operador da corretora B&T, Marcos Trabbold, essas eleições estão se mostrando um prato cheio para especulação.

Operadores citaram rumores de que a candidata à Presidência Marina Silva (PSB) teria encostado na presidente Dilma Rousseff (PT) nas intenções de voto no primeiro turno, deixando para trás Aécio Neves (PSDB).

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No levantamento do Datafolha, divulgado na semana passada, Dilma — que tem sido criticada pelo mercado pela condução da atual política econômica-- aparecia na frente no primeiro turno, mas tecnicamente empatada com Marina no segundo, após a ex-senadora assumir a cabeça de chapa do PSB.

De acordo com o superintendente de câmbio da corretora Advanced, Reginaldo Siaca, não dá para fazer nenhuma operação de longo prazo sem saber quem vai estar no governo no ano que vem.

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— Mas como as últimas pesquisas mostraram que a Dilma não vai se reeleger com tanta facilidade, o mercado acaba apostando que isso deve continuar e o dólar trabalha um pouco mais para baixo.

A queda do dólar nesta sessão também refletiu expectativas de mais medidas de estímulo pelo BCE. Na semana passada, o presidente do banco central, Mario Draghi, disse estar preparado para agir para impulsionar a demanda, alimentando expectativas de novos estímulos que poderiam injetar liquidez na economia global.

Em função disso, o dólar também recuava diante de outras moedas de mercados emergentes, como a lira turca e o peso mexicano.

A queda do dólar nesta sessão ocorreu um dia depois de a divisa se aproximar do nível de R$ 2,30, identificado por diversos analistas como um teto informal imposto pelo Banco Central. Quando a divisa chegou perto desse patamar no início do mês, o BC aumentou o ritmo das rolagens de swap cambial, que equivalem a venda futura de dólares.

Segundo o operador da corretora B&T, Marcos Trabbold, depois de se aproximar dos R$ 2,30, é normal corrigir um pouco. (O dólar) não tem força para passar disso.

Nesta manhã, o BC deu continuidade ao seu programa de atuações diárias no mercado de câmbio, vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais. Foram vendidos 2,6 mil contratos para 1º de junho e 1,4 mil para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a US$ 197,4 milhões (cerca de R$ 446,4 milhões).

O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil contratos para rolar os swaps que vencem em 1º de setembro. Até agora, o BC rolou cerca de 78% do lote total, que corresponde a US$ 10,070 bilhões (cerca de R$ 22,7 bilhões).

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