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Dólar cai, mas encerra abril com maior ganho mensal desde novembro, cotado a R$ 3,17

Queda de 0,22% da moeda foi guiada por percepção de que greve não afeta Previdência

Economia|Do R7

Na semana, a moeda norte-americana acumulou elevação de 0,55%
Na semana, a moeda norte-americana acumulou elevação de 0,55% Na semana, a moeda norte-americana acumulou elevação de 0,55%

O dólar fechou em baixa ante o real nesta sexta-feira (28), interrompendo três sessões seguidas de alta, com os investidores mais aliviados diante de avaliações de que a greve geral e as manifestações que aconteceram durante o dia não foram fortes o suficiente para atrapalhar o andamento da reforma da Previdência.

Ao final da sessão, o dólar recuava 0,22%, a R$ 3,1749 na venda, depois de acumular alta de 1,77% nos três pregões anteriores. Na semana, a moeda norte-americana acumulou elevação de 0,55% e, em abril, terminou com valorização de 1,4%, segundo mês consecutivo de alta e o maior ganho mensal desde novembro passado (+ 6,18 por cento). O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,5% no final da tarde.

"As manifestações não alcançaram a proporção para assustar os políticos", afirmou o diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer.

Manifestantes bloquearam importantes vias de diversas cidades do País e trabalhadores de diferentes categorias decidiram aderir à greve geral convocada por movimentos sindicais em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista, consideradas prioritárias pelo governo do presidente Michel Temer.

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Especialistas avaliaram que o movimento não deve prejudicar a agenda de reformas do governo e a aprovação dos textos continuava sendo o cenário base.

Na máxima do dia, o dólar chegou a subir mais de 1%, indo a R$ 3,2150 pela manhã, com a briga pela formação da Ptax no mês, taxa do Banco central que serve de referência para diversos contratos cambiais. Após isso, o movimento de alta perdeu força, ajudado também pela percepção um pouco mais positiva do cenário político à tarde.

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O feriado prolongado, devido ao do Dia do Trabalho na segunda-feira e que manterá os mercados fechados, também alimentou a cautela do mercado nesta sessão.

Profissionais avaliaram que, até que haja um desfecho para a reforma da Previdência, o dólar pode trabalhar com maior volatilidade e que o Banco Central deve novamente rolar integralmente o vencimento de swap cambial de junho, repetindo o que fez com o de maio.

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Segundo o BC, vencem em junho US$ 4,435 bilhões em swaps, equivalentes à venda futura de dólares. Por enquanto, a autoridade monetária não anunciou qualquer intervenção.

O BC também não realizou leilão de venda de dólares com compromisso de recompra como costuma fazer nos finais de mês. Em março, vendeu apenas US$ 550 milhões da oferta de até US$ 2 bilhões.

"Visto que o dólar tem subido, talvez não tenha tido apetite de investidores para a rolagem do leilão de linha", afirmou o profissional de uma corretora nacional.

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