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Dólar fecha a R$ 5,39, maior valor desde julho; Ibovespa cai 0,73%

A três dias do primeiro turno das eleições no Brasil, a moeda americana fechou em alta de 0,83%

Economia|Do R7

O Ibovespa caiu 0,73%, a 107.664,35 pontos, e o dólar tem alta de 0,83%
O Ibovespa caiu 0,73%, a 107.664,35 pontos, e o dólar tem alta de 0,83% O Ibovespa caiu 0,73%, a 107.664,35 pontos, e o dólar tem alta de 0,83%

O dólar terminou em alta e no maior patamar de encerramento em dois meses nesta quinta-feira (29), mais do que devolvendo a queda da véspera, com as negociações domésticas novamente contaminadas pelo clima arisco no exterior ainda por temores de recessão em meio ao aperto global da política monetária.

A três dias do primeiro turno das eleições no Brasil, o dólar no mercado interbancário fechou em alta de 0,83%, a R$ 5,3937, o maior valor desde 22 de julho (R$ 5,4976).

A cotação operou todo o dia em campo positivo, variando de R$ 5,3741 (0,47%) a R$ 5,4306 (1,52%).

Já o Ibovespa reduziu perdas no final do pregão desta quinta-feira, com melhora especialmente nas ações de bancos, enquanto os principais índices em Wall Street e na Europa marcaram forte queda diária diante dos temores de recessão econômica.

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Na cena local, investidores seguiram atentos à reta final da campanha eleitoral. Itaú Unibanco, Bradesco e Itaúsa foram as maiores contribuições positivas para o índice, enquanto B3 e Hapvida foram as principais pressões negativas.

O Ibovespa caiu 0,73%, a 107.664,35 pontos. Na mínima, o índice cedeu a 106.243,52 pontos, enquanto na máxima foi a 108.448,54 pontos. O volume financeiro somava R$ 28,2 bilhões.

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O real operou em sintonia com outras moedas emergentes, que também perderam terreno em dia de liquidação em Wall Street, onde o índice de tecnologia Nasdaq chegou a cair mais de 3% durante a sessão, com investidores ainda nervosos com o discurso duro de bancos centrais apesar de crescentes riscos de recessão nas principais economias globais.

A economista especialista em mercado de capitais Ariane Benedito, no entanto, diz que o real tem a seu favor uma série de elementos, entre eles os juros altos da economia brasileira, um cenário eleitoral sem expectativas de disrupções na política macroeconômica e os sinais fortes vindos da atividade.

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"O modelo considerando riscos eleitorais, por exemplo, indicaria lá atrás 5,80 reais, que de fato não é a taxa que temos hoje", disse a economista.

"A eleição no Brasil não é o principal fator agora, tem os EUA e não tem o que fazer com juros americanos a 3% e com expectativa de irem a 4%, mas aqui, no pós-eleição, podemos ver muita volatilidade, porque o mercado vai ficar bastante sensível à comunicação do próximo governo, com atenção ao fiscal e aos pagamentos dos auxílios."

Os candidatos à Presidência estão tendo a última chance de pedir votos na propaganda de rádio e TV nesta quinta-feira.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o real tem tido picos de volatilidade, mas, em geral, vem apresentando performance melhor que a média de seus pares.

Excluindo o rublo russo, que está sob forte ingerência de Moscou, o real é a divisa com melhor desempenho global no ano, em alta de 3,33% ante o dólar. Além disso, é uma das únicas três moedas, num universo de 32, a mostrar ganhos no período.

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