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Dólar fecha em alta e vale R$ 3,13

Alta de 0,31% da moeda foi guiada por cena externa e espera de cortes do governo

Economia|

Dólar bateu R$ 3,14 na mínima do dia
Dólar bateu R$ 3,14 na mínima do dia Dólar bateu R$ 3,14 na mínima do dia

O dólar terminou a terça-feira (28) com leve alta ante o real, à espera da divulgação do contingenciamento do Orçamento deste ano e do provável aumento de impostos e diante do cenário externo com menos preocupações com o andamento das políticas de estímulo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a derrota no Congresso do projeto de reforma do sistema de saúde.

No fechamento da sessão, o dólar avançou 0,31%, a R$ 3,1390 na venda, depois de bater R$ 3,1456 na máxima do dia e R$ 3,1229 na mínima. O dólar futuro tinha elevação de 0,3%.

"O mercado está meio enjaulado, com dúvidas tanto externas quanto internas, ainda aguardando uma definição melhor para tomar uma decisão", afirmou o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. "Quando (o dólar) vai se aproximando de R$ 3,15, acabam entrando vendas", acrescentou.

Na véspera, os mercados reagiram mal ao fato de Trump ter sofrido importante derrota política ao não conseguir passar seu projeto para reformular o sistema de saúde norte-americano, que substituiria o Obamacare. No entanto, nesta sessão, os investidores passaram a apostar que, com isso, o presidente deve concentrar seus esforços em tirar do papel corte de impostos e aumento de gastos em infraestrutura.

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Lá fora, o dólar avançava ante uma cesta de moedas, após dirigentes do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, enfatizarem a perspectiva de mais aumentos de juros.

"O dólar subiu acompanhando o exterior e também como forma de proteção pelo ajuste do Orçamento de 2017", comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

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Internamente, o mercado trabalhou à espera da divulgação do governo sobre o corte orçamentário para garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano, de déficit primário de R$ 139 bilhões. O anúncio estava previsto para essa sessão, mas divergências entre o Palácio do Planalto e a equipe econômica sobre aumento de impostos acabaram adiando o anúncio.

"Há um certo mal-estar com o adiamento da divulgação, deixa dúvidas sobre onde haverá aumento [de impostos]", comentou um operador de uma corretora local.

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A assessoria do Ministério da Fazenda informou que a apresentação dos números acontecerá na quarta-feira, no final da tarde.

O BC (Banco Central) brasileiro vendeu integralmente nesta sessão o lote de até 10 mil swaps tradicionais — equivalente à venda futura de dólares — ofertados para rolagem dos contratos de abril. Já foram nove leilões iguais, que reduziram a US$ 5,211 bilhões o estoque que vence no mês que vem.

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