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Dólar fecha quase estável em relação ao real, mas cai 1,4% em agosto

A cena eleitoral deve continuar sendo o principal determinante do câmbio no próximo mês

Economia|

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O dólar fechou praticamente estável ante o real nesta sexta-feira (29), perto do menor nível em um mês, com investidores avaliando que a notícia de que a economia brasileira entrou em recessão pode diminuir as chances de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

A cena eleitoral deve continuar sendo o principal determinante do mercado de câmbio no próximo mês. Segundo analistas, se as expectativas de mudança no governo continuarem crescendo, a tendência é de que a moeda norte-americana volte a se aproximar do nível de R$ 2,20.

A divisa dos Estados Unidos fechou a sexta-feira com oscilação negativa de 0,01%, a R$ 2,2390 na venda. Em agosto, recuou 1,36%. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,8 bilhão.

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"Muita coisa depende do que o mercado acha que vai acontecer nos próximos quatro anos. E o que temos visto nessas últimas semanas é uma espécie de euforia", afirmou o estrategista da Fator Corretora, Paulo Gala.

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A economia brasileira encolheu 0,6% no segundo trimestre e 0,2% no primeiro trimestre de 2014 na comparação com os períodos imediatamente anteriores, entrando em recessão técnica pela primeira vez em cinco anos.

O número vem no momento em que pesquisas de intenção de voto mostram que a ex-senadora Marina Silva (PSB) derrotaria em segundo turno a atual presidente e candidata a reeleição, criticada por investidores pela condução da política econômica.

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"Essa recessão deve reforçar ainda mais o sentimento de que é necessária uma mudança no governo", afirmou o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

Segundo analistas, a menor pressão sobre o dólar pode abrir espaço para que o Banco Central diminua o ritmo de rolagens de swap cambial, derivativos ofertados diariamente pela autoridade monetária para conter a desvalorização do real.

Nesta sessão, o BC não fez leilão para rolagem dos contratos que vencem no dia 1º de setembro. Com isso, a autoridade monetária rolou cerca de 88% do lote total de US$ 10,070 bilhões que vence no começo do mês que vem.

Foi uma rolagem maior do que a realizada no mês passado, de cerca de 70% dos contratos, e semelhante à do mês anterior. O próximo lote de swaps que vence em 1º de outubro equivale a US$ 6,677 bilhões.

Por outro lado, a autoridade monetária continuou normalmente com seu programa de atuações diárias, vendendo a oferta total de até 4.000 swaps com volume equivalente a US$ 197,9 milhões. Foram vendidos 2.500 contratos para 1º de junho e 1.500 para 1º de setembro de 2015.

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