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Dólar sobe e vai a R$ 3,31 após denúncia contra Temer

Alta de 0,5% da moeda foi causada por temores de que o andamento das reformas será afetado

Economia|

Dólar chegou a marcar R$ 3,33 na máxima do dia
Dólar chegou a marcar R$ 3,33 na máxima do dia Dólar chegou a marcar R$ 3,33 na máxima do dia

O dólar fechou em alta ante o real nesta terça-feira (27), em reação à denúncia criminal apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, que alimentou temores de que o andamento das reformas no Congresso Nacional será afetado.

O dólar avançou 0,51%, a R$ 3,3185 na venda, depois de marcar a máxima do dia a R$ 3,3348. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,55% no final da tarde.

"O fatiamento [da denúncia] é ruim porque pode atrasar ainda mais as votações das reformas", afirmou o analista econômico da gestora Rio Gestão, Bernard Gonin.

Janot ofereceu denúncia contra Temer e o ex-assessor presidencial e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pelo crime de corrupção passiva a partir da delação dos executivos da JBS. É a primeira vez que um presidente é denunciado criminalmente pela PGR no exercício do cargo.

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Além disso, o chefe do Ministério Público Federal decidiu fatiar as acusações contra o presidente, sendo essa a primeira. Temer também foi investigado por crime de obstrução de Justiça e organização criminosa.

O governo pode passar mais tempo se defendendo politicamente, deixando em segundo plano os esforços para aprovar as reformas no Legislativo, sobretudo a da Previdência, considerada fundamental para colocar as contas públicas em ordem.

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"A tendência é de desvalorização do real, já que a chance de passar a reforma da Previdência é cada vez menor", complementou Gonin.

Nesta tarde, Temer fez pronunciamento e partiu para o ataque, argumentando que a denúncia seria uma farsa e sem fundamentos. Ele ainda insinuou que Janot pode ter recebido dinheiro como resultado de saída de um procurador para escritório de advocacia que participou do acordo de delação premiada da JBS, que serviu de base para a denúncia contra o presidente.

O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8.200 swaps cambiais tradicionais — equivalente à venda futura de dólares — para rolagem dos contratos que vencem em julho. Com isso, já rolou US$ 6,150 bilhões do total de US$ 6,939 bilhões que vence no mês que vem.

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