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Economia brasileira fica estagnada em fevereiro, diz Banco Central

IBC-BR, indicador considerado uma prévia do PIB, apontou alta de 0,09% em fevereiro e atualizou dado de janeiro para recuo de -0,65%

Economia|

Indústria teve resultado mais baixo em dois anos
Indústria teve resultado mais baixo em dois anos Indústria teve resultado mais baixo em dois anos

A economia brasileira ficou praticamente estagnada em fevereiro, performance menor que a esperada por analistas e que destaca a dificuldade que o país enfrenta de imprimir ritmo mais consistente de expansão no início do ano.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas por um país), divulgado nesta segunda-feira (16), apresentou expansão de apenas 0,09% em fevereiro na comparação com o mês anterior.

Ao mesmo tempo, o BC piorou o desempenho de janeiro, para mostrar recuo de 0,65% na comparação mensal, após informar anteriormente queda de 0,56%.

Os diferentes setores da economia brasileira exibiram performance lenta em fevereiro, mostrando a irregularidade e inconsistência da atividade para voltar a crescer com vigor após profunda recessão.

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A produção industrial brasileira teve o resultado mais fraco para fevereiro em dois anos ao crescer 0,2%, com perdas na fabricação de bens intermediários e de consumo semiduráveis e não duráveis.

Em um ambiente de inflação e juros baixos, mas com desemprego em alta e mercado de trabalho ainda baseado na informalidade, as vendas varejistas encolheram 0,2% em fevereiro, enquanto o setor de serviços teve crescimento inesperadamente fraco de 0,1%.

Na comparação com fevereiro de 2017, o IBC-Br, que incorpora projeções para a produção nos setores de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos, teve alta de 0,66%, enquanto que no acumulado em 12 meses apresentou expansão de 1,32%, segundo dados observados. A pesquisa Focus realizada pelo BC semanalmente com uma centena de economistas mostrou que a expectativa para o PIB este ano é de expansão de 2,76%, cenário que vem perdendo força há algumas semanas. Para 2019, a estimativa é de alta de 3% do PIB.

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