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Economia do Brasil cai no 3º trimestre e tem maior queda desde 1996

Em valores correntes, o Produto Interno Bruto nacional alcançou R$ 1,481 trilhão

Economia|Do R7

A economia brasileira teve resultado negativo em todas as formas de comparação realizadas pelo IBGE
A economia brasileira teve resultado negativo em todas as formas de comparação realizadas pelo IBGE A economia brasileira teve resultado negativo em todas as formas de comparação realizadas pelo IBGE

A economia brasileira manteve o quadro de recessão com o terceiro resultado negativo seguido, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (1º).

No terceiro trimestre deste ano, o PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todas as riquezas produzidas pelo País — caiu 1,7% em relação ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal.

Em comparação ao mesmo período de 2014, o PIB ficou negativo em 4,5%, a maior queda desde o início da série histórica iniciada em 1996.

A Agropecuária recuou 2,0% nessa comparação. A Indústria caiu 6,7%. No setor de Serviços houve queda de 2,9% nessa comparação, com destaque para Comércio (-9,9%) e Transporte, armazenagem e correio (-7,7%).

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O Consumo das Famílias (-4,5%) teve a terceira queda consecutiva nessa comparação. Segundo o IBGE, os responsáveis pela queda nas despesas das famílias foram o aumento do desemprego, a piora na renda, além da alta dos juros e da inflação no período.

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No acumulado em quatro trimestres, o PIB recuou 2,5%. Nessa forma de comparação, apenas a agropecuária teve resultado positivo no lado da produção. No lado das despesas, a exportação deve resultado positivo de 0,1%. De janeiro a setembro o PIB acumula queda de 3,2%, também somente agropecuária e exportação tiveram crescimento.

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O PIB acumulado em quatro trimestres está negativo desde o primeiro trimestre deste ano
O PIB acumulado em quatro trimestres está negativo desde o primeiro trimestre deste ano O PIB acumulado em quatro trimestres está negativo desde o primeiro trimestre deste ano

Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,481 trilhão, sendo R$ 1,267 trilhão referentes ao valor adicionado e R$ 214,2 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2015 foi de 18,1% do PIB, inferior à do mesmo período de 2014 (20,2%). A taxa de poupança foi de 15,0% no terceiro trimestre de 2015 (ante 17,2% no mesmo período de 2014).

Setores

O PIB recuou 1,7% em relação ao segundo trimestre do ano, na série com ajuste sazonal. A Agropecuária (-2,4%), a Indústria (-1,3%) e os Serviços (-1,0%) recuaram.

Na Indústria, a maior queda se deu na Indústria de Transformação: retração de 3,1%. Construção civil (-0,5%) e Extrativa mineral (-0,2%) também registraram resultado negativo no terceiro trimestre do ano. Já a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana apresentou crescimento de 1,1%.

Nos Serviços, Administração, saúde e educação pública (0,8%) e Intermediação financeira e seguros (0,3%) apresentaram resultados positivos. As demais atividades sofreram retração em relação ao trimestre imediatamente anterior: Comércio (-2,4%), Outros serviços (-1,8%), Transporte, armazenagem e correio (-1,5%), Serviços de informação (-0,5%) e Atividades imobiliárias (-0,1%).

Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo teve o nono trimestre consecutivo de queda nessa comparação: -4,0%. A Despesa de Consumo das Famílias (-1,5%) caiu pelo terceiro trimestre seguido. Já a Despesa de Consumo do Governo cresceu 0,3% em relação ao trimestre anterior. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram queda de 1,8%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços recuaram 6,9% em relação ao segundo trimestre de 2015.

Valores correntes

O Produto Interno Bruto no terceiro trimestre de 2015 totalizou R$ 1,481 trilhão. A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2015 foi de 18,1% do PIB, abaixo do observado no mesmo período de 2014 (20,2%). A taxa de poupança foi de 15,0% no terceiro trimestre de 2015 (ante 17,2% no mesmo período de 2014).

Revisão das séries anteriores

Com a conclusão da implantação da nova Série do Sistema de Contas Nacionais – Referência 2010, as Contas Nacionais Trimestrais retomam sua rotina de realizar revisões mais abrangentes no terceiro trimestre de cada ano.

Os resultados referentes a 2014 e 2015 foram revistos. Com isso o PIB do primeiro trimestre deste ano passou de -1,6% para -2,0%, e o do segundo trimestre foi de -2,6% para -3,0%.

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