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Eletrobras prioriza vender ativos não operacionais enquanto estuda desinvestimentos

Economia|

SÃO PAULO (Reuters) - A Eletrobras vai priorizar a venda de ativos não operacionais, como terrenos não utilizados ou prédios, como forma de gerar receitas e reduzir custos enquanto promove estudos para definir um plano de negócios mais amplo, que deverá ser divulgado em novembro, com metas para redução de dívidas e desinvestimentos.

O presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., disse a jornalistas nesta sexta-feira que as vendas de ativos serão calibradas de acordo com a necessidade de obtenção de recursos para redução da dívida, considerados os ganhos de eficiência planejados pela administração, que deverão passar pela redução da estrutura da companhia.

A Eletrobras tem seis prédios no Rio de Janeiro, além de escritórios em Brasília dedicados a cada uma das subsidiárias, exemplificou o executivo. "Claramente você pode ter uma racionalização", disse.

O executivo disse ainda que, na hora de avaliar os possíveis ativos em energia que podem ser vendidos, a prioridade serão participações minoritárias em empreendimentos como usinas e linhas de transmissão.

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Um dos negócios que pode entrar na lista é a fatia da companhia na hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia --os sócios majoritários da usina estão negociando a venda de suas participações e, caso haja sucesso na busca por um investidor, a Eletrobras estudará a possibilidade de aderir à oferta.

A Eletrobras deverá buscar, em um horizonte de dois anos, reduzir a relação entre a dívida líquida e a geração de caixa (Ebitda) dos atuais quase 9 vezes para menos de 4 vezes, e esse número é que guiará as decisões sobre desmobilização de ativos.

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Segundo Ferreira, o novo plano de negócios deverá ser aprovado no Conselho de Administração em 28 de outubro, com divulgação ao mercado prevista para 14 de novembro.

O executivo disse também que a Eletrobras pretende entregar em 11 de outubro formulários com informações da companhia (20-F) exigidos pela bolsa de Nova York e pelo regulador do mercado de capitais norte-americano, a SEC, cujo atraso no arquivamento levou à suspensão da negociação das ações da estatal nos EUA.

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A companhia disse que não pôde entregar os relatórios até o momento devido a investigações ainda em andamento sobre a eventual prática de corrupção em seus empreendimentos.

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(Por Luciano Costa)

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