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Expectativa para inflação de 2021 sobe pela 25ª vez e supera 8,45%

Se previsão for confirmada, IPCA vai chegar ao dobro da meta de 3,75% estabelecida pelo governo, aponta BC

Economia|Do R7

Inflação esperada para 2021 é de 8,45%
Inflação esperada para 2021 é de 8,45% Inflação esperada para 2021 é de 8,45%

Os economistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) elevaram pela 25ª semana seguida suas previsões para a inflação de 2021. Conforme as estimativas divulgadas nesta segunda-feira (27), a aposta atual é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) feche 2021 em 8,45%.

Na semana passada, as apostas eram que a inflação terminaria o ano em 8,35% e, há quatro semanas, em 7,27%. Os saltos das estimativas para o índice oficial de preços são impulsionados pelas recentes altas no preço da energia elétrica e dos combustíveis.

Leia mais: Prévia da inflação tem a maior alta para setembro desde 1994

Caso a nova expectativa seja confirmada, a inflação chegará ao fim de 2021 acima do dobro da meta estabelecida pelo governo para o ano, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

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Para 2021, a previsão para o índice oficial de preços subiu pela 10ª semana consecutiva, a 4,12%. As apostas para 2022 e 2023, por sua vez, foram mantidas em, respectivamente, 3,25% e 3%.

Apesar do aumento nas expectativas para a inflação, os economistas do mercado financeiro mantiveram projeção para a taxa básica de juros em 8,25% ao ano no fim de 2021. Atualmente, a Selic figura em 6,25% ao ano.

Ao lado da previsão de maior alta nos preços aparece uma projeção de que o dólar fechará dezembro em R$ 5,20, o mesmo patamar estimado na semana passada. Para os preços administrados, tais como energia e combustíveis e planos médicos, a expectativa é de alta de 11,5% neste ano.

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