Os economistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) elevaram, pela 10ª semana seguida, suas previsões para a inflação de 2022.
Conforme as estimativas divulgadas nesta segunda-feira (21), a aposta atual é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) feche o ano em 6,59%.
Caso a nova expectativa seja confirmada, a inflação chegará ao fim de 2022 acima do teto da meta estabelecida pelo governo para o ano, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2% a 5%).
Na semana passada, as apostas eram que a inflação terminaria o ano em 6,45% e, há quatro semanas, em 5,56%. A escalada das projeções ocorre após o reajuste de 18% no preço da gasolina e de 25% no valor cobrado pelo diesel nas refinarias.
Para 2023, a previsão para o índice oficial de preços subiu pela segunda semana consecutiva, de 3,7% para 3,75%, aposta já acima do teto da meta definida para o ano que vem. Já para 2024 e 2025, as apostas ficaram mantidas em 3,15% e 3%, respectivamente.
Mesmo com a previsão de maior alta dos preços, a expectativa para o dólar ficou mantida em R$ R$ 5,30. Para os preços administrados, tais como energia e combustíveis e planos médicos, a expectativa é de alta de 5,8% neste ano.