Os economistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) elevaram, pela 35ª semana seguida, suas previsões para a inflação de 2021.
Conforme as estimativas divulgadas nesta segunda-feira (6), a aposta atual é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) feche o ano em 10,18%.
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Na semana passada, as apostas eram que a inflação terminaria o ano em 10,15% e, há quatro semanas, em 9,33%.
Caso a nova expectativa seja confirmada, a inflação chegará ao fim de 2021 perto do triplo da meta estabelecida pelo governo para o ano, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).
Para 2022, a previsão para o índice oficial de preços subiu pela 20ª semana consecutiva, de 5% para 5,02%, aposta já acima do teto da meta definida para o ano que vem. Já para 2023, as previsões avançaram de 3,42% para 3,5%, A aposta para 2024 ficou mantida em 3,1%.
Com a previsão de maior alta dos preços, a expectativa para o dólar passou a ser de R$ 5,56, ante o valor de R$ 5,50 previsto nas semanas anteriores. Para os preços administrados, tais como energia e combustíveis e planos médicos, a expectativa é de alta de 17,03% neste ano.