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Exportadores de petróleo mantêm cortes na produção até 31 de julho 

Grupo responsável por cerca de 60% da produção mundial de petróleo vai manter a produção de 9,7 milhões de barris por dia

Economia|Da Efe

Corte também inclui os países aliados à Opep
Corte também inclui os países aliados à Opep Corte também inclui os países aliados à Opep

Os integrantes da aliança Opep+, responsável por cerca de 60% da produção mundial de petróleo, chegaram neste sábado (6) a um acordo para prorrogar o corte na produção por mais um mês, até 31 de julho, para um total de 9,7 mbd (milhões de barris por dia).

A informação foi divulgada pelo ministro do Petróleo do Irã, Biyan Zanganeh, após uma reunião por teleconferência da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Depois disso, um encontro virtual entre governantes de países da chamada Opep+, com Rússia, México e outros produtores independentes, ratificou a medida.

"Foi decidido que o limite de 9,7 milhões será prorrogado por mais um mês em julho", declarou Zanganeh em um vídeo postado no Twitter e no site da agência oficial do Ministério do Petróleo iraniano, "Shana".

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O ministro acrescentou que o Iraque e outros países que ainda não cumpriram sua parte do compromisso de reduzir seu bombeamento em 23% em maio e junho, compensarão até setembro, retirando do mercado os barris que excedem a cota estabelecida.

"Os acordos haviam sido feitos seguindo o que havia sido dito e planejado antes. Além disso, havia a questão do Iraque e de alguns outros países que não haviam cumprido bem. Ficou definido para eles que a redução do que não ainda não foi feita será realizada nos próximos meses", explicou.

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O corte de 9,7 mbd também inclui os países aliados, que terão que sancionar a prorrogação da validade do acordo nas próximas horas, em uma segunda teleconferência. Zanganeh se mostrou confiante de que a decisão seria aprovada por todas as 23 nações.

Também foi decidido que o comitê de monitoramento ministerial da Opep+ se reunirá uma vez por mês até o final do ano para verificar o nível de cumprimento do acordo definido em abril, que determinou o maior corte no fornecimento de petróleo em toda a história.

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O plano inicial previa dois aumentos moderados: o primeiro, de 2 mbd, deveria entrar em vigor em 1º de julho, pois o compromisso de reduzir o bombeamento deveria ser amenizado de 9,7 para 7,7 mbd no segundo semestre.

A segunda, em 1º de janeiro de 2021, quando o corte será limitado a 5,8 mbd até 30 de abril de 2022. Contudo, hoje ficou definido que a redução para 7,7 mbd entrará em vigor em 1º de agosto e valerá até o final do ano.

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