Para voltar a operar o voo mais longo do mundo, a Singapore Airlines precisou abrir mão de quase metade dos assentos que uma aeronave como o Airbus A350-900ULR normalmente teria. A rota de 17 horas e 52 minutos entre Cingapura e Newark (EUA) foi retomada no último dia 11, cinco anos após ter sido cancelada
Divulgação/Singapore Airlines
A chegada do novo Airbus neste ano permitiu à companhia aérea tentar obter lucro nessa rota, algo que não foi possível no passado, quando era operada pelos antigos A340-400, de dois motores e que consumiam muito mais combustível
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O A350-900ULR (Ultra Long Range — alcance ultralongo, em português) poderia operar com 325 poltronas em três classes. Mas as versões que farão o voo de quase um dia entre a Cingapura e os Estados Unidos terão apenas 161. Até mesmo a classe econômica teve que ser repensada para garantir o conforto dos passageiros
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Na classe executiva, são 67 assentos que se transformam em cama
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Os outros 94 assentos estão na chamada econômica premium, uma versão mais confortável da tradicional (e apertada) classe econômica
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Um assento de classe econômica de aviões que fazem viagens longas costuma ter 81,28 cm entre as fileiras e 45,72 cm de largura. Viajar durante praticamente um dia nesse espaço pode ser um pesadelo para a maioria dos passageiros
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As poltronas do A350-900ULR da Singapore possuem 96,52 cm de espaço para as pernas e 49,53 cm de largura. Além disso, elas reclinam 20 cm e têm apoio para os pés
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O novo jato é pressurizado em baixa altitude, o que aumenta o conforto dos passageiros dentro da cabine. Além disso, as janelas e a própria fuselagem são maiores
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Um sistema de iluminação de LED permite simular o amanhecer e o anoitecer, reduzindo o impacto da mudança de fuso horário nos passageiros
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A companhia também investiu em entretenimento a bordo, incluindo wi-fi, para que os passageiros tenham bastante opções para passar o tempo durante a viagem