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Haitianos e bolivianos passavam fome e trabalhavam até 15 horas por dia em São Paulo

Trabalhadores estavam em condições degradantes em oficinas no bairro do Brás e do Mandaqui

Economia|Do R7

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A SRTE-SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo) resgatou 31 trabalhadores, entre eles, 12 haitianos que estavam em condições degradantes de moradia e alimentação. Segundo o superintendente do órgão, Luiz Antonio Medeiros, as empresas que, em São Paulo, se utilizarem de trabalho escravo entrarão para a lista suja e terão o ICMS cassado
Os haitianos estavam no bairro do Brás, centro da capital paulista, e foram encontrados a partir de uma denúncia feita pelo Sindicato das Costureiras. No local, os auditores fiscais detectaram que os alimentos estavam acondicionados de forma inadequada, trabalhadores dormiam no chão em colchões rasgados e os quartos tinham paredes mofadas.  Além dos 12 haitianos, dois bolivianos também estavam na mesma situação
Todos chegavam a trabalhar 15 horas por dia.  Segundo a auditora fiscal Elisabete Sasse, alguns dos resgatados dormiam no chão da cozinha por falta de espaço e se reclamassem da falta de pagamento,  a oficina chegava a cortar a alimentação deles. O local produzia para a marca As Marias Comércio de Roupas Ltda localizada no bairro do Bom Retiro, na região central de São Paulo
No bairro do Mandaqui, na Zona Norte da capital paulista, 17 trabalhadores bolivianos também foram resgatados nesta sexta-feira (22), entre eles, uma menor de 15 anos grávida. A garota estava sem assistência médica e sem família no Brasil. Os banheiros estavam em condições precárias. Segundo informações da SRTE-SP, os trabalhadores comiam com o prato na mão, os alimentos ficavam guardados no chão e junto a produtos de limpeza
Com o resgate, os trabalhadores foram ressarcidos por dano moral individual, e as empresas receberam autos de infração. A oficina no Mandaqui foi interditada, pois apresentava risco grave de acidentes com fiação exposta, além das condições insalubres

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A SRTE-SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo) resgatou 31 trabalhadores, entre eles, 12 haitianos que estavam em condições degradantes de moradia e alimentação. Segundo o superintendente do órgão, Luiz Antonio Medeiros, as empresas que, em São Paulo, se utilizarem de trabalho escravo entrarão para a lista suja e terão o ICMS cassado
Os haitianos estavam no bairro do Brás, centro da capital paulista, e foram encontrados a partir de uma denúncia feita pelo Sindicato das Costureiras. No local, os auditores fiscais detectaram que os alimentos estavam acondicionados de forma inadequada, trabalhadores dormiam no chão em colchões rasgados e os quartos tinham paredes mofadas.  Além dos 12 haitianos, dois bolivianos também estavam na mesma situação
Todos chegavam a trabalhar 15 horas por dia.  Segundo a auditora fiscal Elisabete Sasse, alguns dos resgatados dormiam no chão da cozinha por falta de espaço e se reclamassem da falta de pagamento,  a oficina chegava a cortar a alimentação deles. O local produzia para a marca As Marias Comércio de Roupas Ltda localizada no bairro do Bom Retiro, na região central de São Paulo
No bairro do Mandaqui, na Zona Norte da capital paulista, 17 trabalhadores bolivianos também foram resgatados nesta sexta-feira (22), entre eles, uma menor de 15 anos grávida. A garota estava sem assistência médica e sem família no Brasil. Os banheiros estavam em condições precárias. Segundo informações da SRTE-SP, os trabalhadores comiam com o prato na mão, os alimentos ficavam guardados no chão e junto a produtos de limpeza
Com o resgate, os trabalhadores foram ressarcidos por dano moral individual, e as empresas receberam autos de infração. A oficina no Mandaqui foi interditada, pois apresentava risco grave de acidentes com fiação exposta, além das condições insalubres

A SRTE-SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo) resgatou 31 trabalhadores, entre eles, 12 haitianos que estavam em condições degradantes de moradia e alimentação. Segundo o superintendente do órgão, Luiz Antonio Medeiros, as empresas que, em São Paulo, se utilizarem de trabalho escravo entrarão para a lista suja e terão o ICMS cassado

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