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Sabe aquela história de “o peixe morre pela boca”? É mais ou menos assim que pode acontecer em uma entrevista de emprego. Uma frase mal colocada pode ser a responsável por você não conseguir aquela tão sonhada vaga profissional.
Os especialistas são unânimes ao dizer que os candidatos precisam se preparar para as entrevistas e, até, treinar algumas respostas. Um bom exemplo é a relação com o antigo chefe. Larissa Meiglin, da Catho, explica que não dá para ser muito sincero nessa hora.
— Por pior que tenha sido a sua experiência na empresa anterior, assim como o seu relacionamento com a gestão, falar mal do antigo empregador pega muito malDivulgação/R7
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Segundo Larissa, que atua com orientação aos candidatos a um emprego, quem critica o trabalho anterior, também critica o atual.
— O recrutador pode ter a impressão que, certamente, você também falará mal daquela empresa, seja dentro dela ou se um dia vir a sair de láDivulgação/R7
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A sinceridade é uma característica apreciada socialmente, mas não pode ser tão radical. Marcela Buttazzi, diretora da MB Coaching, diz que é comum “flagrar” candidatos com comportamentos como esse.
— Esse tipo de postura é inadequado no ambiente corporativoDivulgação/R7
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É praticamente certo que, em uma entrevista de emprego, vão perguntar sobre um destaque negativo do profissional. Larissa Meiglin explica que, caso o candidato não esteja ensaiado, pode cair em armadilha e falar algo que deponha contra ele.
—O ideal é falar de um defeito que não interfira diretamente na sua atividade e finalize a resposta falando que está trabalhando para melhorar nisso.
“O recrutador quer ter uma ideia da visão que o candidato tem de si mesmo”, destaca a coach Marcela ButtazziDivulgação/R7
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E quem não quer? Marcela Buttazzi diz que essa frase é uma das mais ouvidas dos candidatos atualmente.
— Em um ano de crise, ir para entrevista com uma frase dessa pode eliminar o candidato na horaDivulgação/R7
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Se destacar um defeito pode ser prejudicial, se empolgar no elogio também não é das melhores estratégias. Segundo as especialistas, é importante focar na vivência profissional. “A melhor maneira é citar apenas uma característica forte de seu perfil e emendar com um exemplo prático de sua carreira onde esta qualidade fez toda a diferença”, ressalta a supervisora da Catho
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Na hora de se colocar para o empregador, o candidato deve sempre parecer receptivo. “Precisa mostrar um interesse de sua parte, tentar buscar outras alternativas”, diz a diretora da MB Coaching
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Marcela diz ainda que é importante sempre agradecer as oportunidades ao discutir os requisitos da vaga.
— O candidato precisa ter uma flexibilidadeDivulgação/R7
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O candidato não pode se esquecer de que, em uma entrevista, tudo está sendo avaliado. Por isso, deixe de lado a comunicação informal. “Dentro de um ambiente corporativo, a linguagem usual é a formal. Então, é este mesmo tipo de linguagem que deverá ser usado no processo seletivo”, ressalta Larissa Meiglin
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Falar sobre salário é sempre delicado. Em geral, o entrevistado não precisa se preocupar com isso, já que o próprio recrutador deve entrar no assunto. Larissa Meiglin aconselha o candidato a pesquisar antes qual é a média de remuneração praticada no mercado para a função pretendida.
— A partir do momento em que o profissional já acordou as condições de remuneração com o recrutador, não é de bom tom voltar atrás. A pesquisa de mercado e negociação precisa acontecer antes de bater o martelo em relação aos valores. Uma vez que o valor foi acordado, não se deve retomar o assuntoDivulgação/R7
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Ainda que o salário não seja o pretendido ou algum dos requisitos não esteja dentro do esperado pelo profissional, ele não deve abrir mão da entrevista. Segundo a coach Marcela Buttazzi, um bom desempenho da conversa com o empregador pode ser lucrativo.
— Quando houver uma oportunidade dentro do perfil daquele candidato, o recrutador vai se lembrar deleDivulgação/R7
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Ainda que a função pretendida não seja de vendedor, é preciso ter em mente que, em algum momento, você pode ter de atender a um cliente ou fornecedor. “A gente não pode se esquecer também que, no mercado de hoje, a gente precisa vender nossa equipe, vender nosso trabalho”, destaca Marcela Buttazzi
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