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Governo grego muda equipe que negocia com UE/FMI após fracasso em Riga

Economia|

Por Renee Maltezou e Deepa Babington

ATENAS (Reuters) - O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, reorganizou nesta segunda-feira sua equipe que trata das conversas com credores europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI), depois que seu ministro das Finanças foi duramente criticado por seu desempenho numa reunião da zona do euro na semana passada.

Atenas está perigosamente perto da falência e está se desdobrando para encontrar um acordo com credores cada vez mais furiosos para desbloquear ajuda antes que fique sem dinheiro ou inadimplente com pagamentos de dívidas em maio.

Tsipras e assessores seniores expressam apoio a Yanis Varoufakis e acertaram que o ministro das Finanças supervisionará uma nova equipe que negociará um acordo de reformas com credores, mas nomearam o vice-ministro de Relações Exteriores, Euclid Tsakalotos, como coordenador do grupo, segundo uma autoridade do governo.

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A nomeação sugere que Tsakalatos, um economista formado em Oxford e professor de fala mansa e apreciado por autoridades que representam credores, terá um papel mais ativo nas conversas face-a-face daqui para frente.

Varoufakis, um economista impetuoso e franco que antagonizou muitos de seus pares, foi deixado isolado numa reunião do Eurogrupo em Riga e retornou de mãos vazias num momento em que Atenas precisa desesperadamente de nova ajuda para evitar a falência.

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Ele foi criticado mais tarde pela mídia por não aparecer num jantar com outros ministros de Estado após a reunião. Ele respondeu tuitando uma citação do estadista norte-americano Franklin Roosevelt que dizia: "eles são unânimes em seu ódio a mim; e eu saúdo seu ódio".

"O apoio ao ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, que foi alvo de notícias na mídia internacional, foi confirmado durante a reunião", disse a autoridade do governo, em referência a uma reunião no domingo de Tsipras com os principais assessores.

"O ministro das Finanças sempre age em linha com decisões coletivas e a liderança do governo".

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