Recife é o maior dos terminais a serem concedidos
Marlon Costa/Futura Press/FolhapressEstá marcado para o dia 15 de março, em São Paulo, o leilão de 12 aeroportos federais administrados pela Infraero. O governo espera arrecadar R$ 4,5 bilhões com as concessões, além de outros R$ 6,4 bilhões em investimentos nos terminais.
Diferente dos leilões anteriores, desta vez o governo quis incluir aeroportos menores. Para isso, montou blocos com outros terminais mais lucrativos.
O bloco Nordeste contará com os aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa e Campina Grande (PB), Aracaju (SE) e Juazeiro do Norte (CE). Estão previstos investimentos de R$ 2,15 bilhões.
Juntos, os aeroportos a serem leiloados no Nordeste tiveram movimentação de 13,1 milhões de passageiros em 2017. Apenas Recife respondeu por mais da metade: 7,7 milhões.
O segundo bloco (Centro-Oeste) é composto por quatro aeroportos de Mato Grosso (Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta), com investimentos de R$ 770 milhões. A Infraero divulgou apenas a movimentação do aeroporto de Cuiabá no ano passado: 2,8 milhões de passageiros.
Já o bloco Sudeste inclui os terminais de Vitória (ES) e Macaé (RJ). O investimento previsto é de R$ 591 milhões. Vitória recebeu 3 milhões de passageiros em 2017, enquanto Macaé teve 179,9 mil.
A última rodada de leilões de aeroportos realizada pelo governo federal aconteceu em março de 2017. Foram repassados à iniciativa privada pelo período de 30 anos os terminais de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). O leilão rendeu aos cofres públicos R$ 3,7 bilhões.
Se vendidos todos os blocos em março, o país terá 22 aeroportos sob administração privada.