Em 2012, as empresas de construção realizaram incorporações, obras e serviços no valor de R$ 336,6 bilhões, resultado que representa um crescimento real de 10,2% em relação ao ano anterior.
Os dados são da Paic (Pesquisa Anual da Indústria da Construção) e foram divulgados nesta quarta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A comparação do setor foi também marcada pelo aumento no número de empresas da área. Em 2012, havia cerca de 104 mil companhias ativas na indústria da construção, 12,5% a mais que em 2011. Essas empresas ocupavam cerca de 2,8 milhões de trabalhadores, cujas remunerações corresponderam a 32,5% do total dos seus custos e despesas.
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De 2011 para 2012, o valor adicionado da indústria da construção cresceu 16,9%. Entre as três divisões do setor, a construção de edifícios teve o maior crescimento nominal (22,7%), devido a um aumento de 32,2% no número de empresas ativas, à expansão do crédito imobiliário e às obras para a Copa 2014.
O salário médio mensal (R$ 1.648,70) dos trabalhadores do setor teve aumento real de 7,9% em relação a 2011.
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No ano, o Sudeste continuou líder em pessoal ocupado (55,1%) e em valor das incorporações, obras e serviços da construção (62,0%), mas em relação a 2011, as regiões que mais cresceram proporcionalmente, em valor das incorporações, obras e serviços da construção foram a Sul (0,7 pontos percentuais) e a Nordeste (0,6 pontos percentuais).
No ano, a indústria da construção foi influenciada positivamente por maior oferta de crédito imobiliário, crescimento do emprego e da renda e desoneração do IPI para diversos insumos. Também influíram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Minha Casa Minha Vida.
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