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Indústrias de SP fecharam 11 mil vagas em junho, afirma Fiesp

Apesar resultado negativo do mês passado, a indústria paulista fechou o 1º semestre com saldo positivo de 17 mil postos de trabalho

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Maioria dos setores demitiu mais do que contratou
Maioria dos setores demitiu mais do que contratou Maioria dos setores demitiu mais do que contratou

Pelo segundo mês seguido, a indústria paulista demitiu mais do que contratou no Estado de São Paulo. De acordo com dados revelados nesta terça-feira (17), pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), foram cortados 11,5 mil postos de trabalho no mês de julho.

Apesar da queda de 0,53% no quadro de funcionário do setor no Estado, a indústria paulista fechou o primeiro semestre com a criação de 17 mil postos de trabalho. O valor representa uma alta de 0,79%.

Brasil perdeu 1,3 mi de empregos na indústria entre 2013 e 2016

O presidente em exercício da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, afirma que a queda é a pior do período recente. “Algumas variáveis políticas e econômicas estão influenciando fortemente alguns setores importantes, como o alimentício, que sofreu uma forte perda de postos de trabalho”, diz.

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Roriz afirma que para reverter os cortes é necessário corrigir uma série de problemas que tiram a possibilidade de recuperação das empresas.

“É importante saber que a situação é difícil e que a recuperação vai demorar. Com essa grande paralisação de maio e junho, decorrente da greve dos caminhoneiros, é preciso buscar alternativas para que as empresas possam operar com rentabilidade e voltar a gerar emprego", avalia.

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Setores

Entre os 22 setores acompanhados pela Fiesp em junho, 16 demitiram mais do que contrataram em junho, apenas quatro tiveram saldo positivo de vagas e outros dois permaneceram estáveis.

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Queda nas exportações afeta emprego na indústria de calçados

As quedas foram guiadas, principalmente, pelos ramos de produtos alimentícios (-2.910 postos), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2.377 vagas) e produtos de borracha e de material plástico (-1.160 cargos).

Por outro lado, contrataram mais do que demitiram as áreas de bebidas (+331 postos), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+196) e impressão e reprodução de gravações (+108).

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