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Inflação ao produtor na China despenca em outubro, preços ao consumidor avançam

Economia|

Por Yawen Chen e Huizhong Wu

PEQUIM (Reuters) - A inflação ao produtor na China teve a queda mais acentuada em mais de três anos em outubro, com o setor industrial ficando mais fraco em meio à demanda em declínio e sob o impacto da guerra tarifária entre o país e os Estados Unidos, reforçando o argumento de Pequim para manutenção de estímulo.

O índice de preços ao produtor da China, visto como um indicador-chave da lucratividade corporativa, caiu 1,6% em outubro sobre um ano antes, marcando o maior declínio desde julho de 2016, de acordo com dados da Agência Nacional de Estatísticas divulgados neste sábado.

Analistas haviam estimado uma contração de 1,5% para o índice.

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Por outro lado, os preços ao consumidor da China subiram no ritmo mais rápido em quase oito anos, impulsionados principalmente pelo aumento dos preços da carne suína.

Alguns analistas dizem que o aumento do índice de preços ao consumidor pode se tornar uma preocupação para os formuladores de políticas que buscam introduzir medidas para sustentar a demanda.

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No entanto, as pressões do núcleo da inflação -- que exclui os preços de alimentos e energia -- continuam modestas.

O índice de preços ao consumidor de outubro subiu 3,8% em relação ao ano anterior, maior elevação desde janeiro de 2012, superando as expectativas dos analistas de um aumento de 3,3%.

O aumento foi causado em grande parte por uma alta expressiva nos preços da carne suína e outras carnes depois que a peste suína africana matou grande parte dos porcos da China. Em outubro, os preços da carne suína mais que dobraram em relação ao ano anterior, segundo a Agência Nacional de Estatísticas, sendo responsáveis por mais de 60% do aumento do índice.

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