Os preços ao consumidor influenciaram a alta, principalmente, com o aumento no grupo transportes — com tarifa de ônibus urbano
ThinkstockA inflação do aluguel, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) registrou variação de 1,64%, na apuração referente à primeira prévia de outubro. No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,56%.
A apuração referente à primeira leitura do IGP-M de outubro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de setembro.
O IGP-M é a média aritmética ponderada de três outros índices de preços: IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), com 60%; IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com 30%; e INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), com 10%.
O IPA registrou variação de 2,36%, na primeira prévia de outubro. No mesmo período do mês de setembro, o índice variou 0,75%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,52% para 1,34%.
Contribuiu para este movimento o subgrupo bens de consumo duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,70% para 1,94%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,84%, ante 0,83%, no mês anterior.
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A principal contribuição para este avanço partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura que passou de 0,91% para 2,71%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 4,24%. No mês anterior, a taxa foi de 0,93%. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se: soja (em grão) (2,39% para 7,32%), minério de ferro (-0,50% para 4,92%) e milho (em grão) (1,63% para 10,69%). Em sentido oposto, vale mencionar: mandioca (aipim) (2,62% para -2,58%) e leite in natura (0,84% para -0,14%).
O IPC apresentou taxa de variação de 0,40%, na primeira prévia de outubro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,25%.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (0,19% para 0,66%). Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de -0,09% para 2,78%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:
Vestuário (-0,18% para 0,96%),
Alimentação (0,04% para 0,22%) e
Educação, Leitura e Recreação (0,20% para 0,49%).
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (-0,30% para 0,74%), hortaliças e legumes (-8,32% para -7,65%) e passagem aérea (1,09% para 8,73%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,55% para 0,31%),
Habitação (0,46% para 0,41%),
Despesas Diversas (0,26% para 0,05%) e
Comunicação (0,30% para 0,13%).
Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,63% para 0,11%), mão de obra para reparos de residência (1,45% para 0,16%), alimentos para animais domésticos (1,16% para -0,13%) e mensalidade para tv por assinatura (1,92% para 1,22%), respectivamente.
O INCC registrou, na primeira prévia de outubro, taxa de variação de 0,12%, acima do resultado do mês anterior, de 0,09%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,25%. No mês anterior, a taxa foi de 0,19%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação, o que já havia ocorrido na primeira prévia de setembro.