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Inflação no último trimestre fica em 1,78%. Em 12 meses, chega a 8,98%, segundo IBGE

Em Fortaleza, inflação dos últimos 12 meses é de 10,22% 

Economia|Juca Guimarães, do R7

Inflação média já ultrapassou o teto da meta do governo
Inflação média já ultrapassou o teto da meta do governo Inflação média já ultrapassou o teto da meta do governo

A inflação acumulada entre abril e a primeira quinzena de junho ficou em 1,78%, de acordo com o IPCA-E Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial). Nos últimos 12 meses,o levantamento aponta uma inflação de 8,98%. A meta do governo para este ano é de uma inflação de 4,5%, podendo chegar a 6,5%.

O item com o maior peso nos dados de inflação é a categoria alimentos e bebidas que aumentou 12,46%, no país.

Entre as 11 regiões pesquisadas, a maior inflação do período dos últimos 12 meses é em Fortaleza, no Ceará, com 10,22%. Salvador tem a segunda maior inflação (9,29%).

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A região com a menor inflação acumulada, mesmo assim acima do teto da meta do Banco Central, é Brasília com 7,48%.

O IPCA-E mede a inflação no orçamento das famílias com rendimento mensal entre R$ 880 e R$ 35.200, considerando todas as fontes de renda e que moram nas metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e também na cidade de Goiânia. 

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Em relação a inflação do último trimestre, o o resultado mais elevado entre os grupos foi em Habitação (1,13%), com destaque para a taxa de água e esgoto, que, com alta de 4,50%, representou o principal impacto individual no índice do mês (0,07 p.p.).

Isto por influência das regiões metropolitanas de Belo Horizonte (13,20%), onde houve um reajuste de 13,90% em 13 de maio, além da revisão na estrutura tarifária praticada pela empresa de abastecimento; São Paulo (7,79%), com reajuste de 8,40% no dia 12 de maio; Brasília (3,48%), reflexo do reajuste de 7,95% em primeiro de junho; Fortaleza (3,33%), onde o reajuste de 11,96% está valendo desde 23 de abril e Salvador (2,80%), com reajuste de 9,98% em 06 de junho.

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Além disso, os itens energia elétrica (1,37%), condomínio (0,76%) e artigos de limpeza (0,68%) também contribuíram para a elevação das despesas com Habitação (1,13%).

No caso da energia elétrica, a alta de 1,37% se deve às regiões metropolitanas de Recife (7,39%), com reajuste de 11,66% desde 29 de abril; Salvador (5,79%), onde o reajuste de 10,72% vigora desde 23 de abril; Belo Horizonte (3,80%), com reajuste de 3,78% em 28 de maio; Fortaleza (2,48%), cujo reajuste de 12,97% está em vigor desde 22 de abril. Além disso, excetuando-se Curitiba, as contas de energia foram influenciadas por oscilações para mais ou para menos nas parcelas referentes ao PIS/COFINS.

No grupo Despesas Pessoais (0,89%), sobressai o item cigarro, cujos preços subiram 5,44% após reajustes entre 3% e 14%, conforme a marca, com vigência a partir de 1º de maio, em todas as regiões. No grupo Artigos de residência (0,57%), destaca-se o item Tv, som e informática, com variação de 2,15%.

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