A maioria dos brasileiros comprou algum tipo de produto pirata nos últimos 12 meses. De acordo com uma pesquisa Data Popular divulgada nesta terça-feira (20), 56% dos consumidores adquiriram algum produto que não fosse original - réplicas de marcas famosas de itens eletrônicos, de equipamentos de informática e softwares, além de artigos de vestuário.
Apesar da ampliação do poder aquisitivo da sociedade como um todo, nos últimos 12 meses, estima-se que 61 milhões de brasileiros teriam consumido produtos piratas.
Em relação ao gênero, a proporção entre os homens é levemente maior que proporção entre as mulheres. Entre eles 58% admitiram comprar pirata, entre elas esse número foi 55%.
A população idosa é a com menor incidência de consumidores de artigos piratas. A faixa etária acima de 59 anos tem quase a metade do percentual verificado entre os jovens de 18 até 25 anos. Veja os números
Mais jovens se destacam no consumo de pirataria
65% entre os brasileiros de 18 até 25 anos
61% entre os brasileiros de 26 até 39 anos
57% entre os brasileiros de 40 até 59 anos
34% entre os brasileiros com idades a partir de 60 anos
Classe
Enquanto entre os brasileiros de classe alta, quatro em cada dez não fizeram, no último ano, aquisição de produto que não fosse original, entre os brasileiros de classe baixa, a proporção é de cinco em cada dez. Na classe média, o percentual é o mesmo da média geral para toda a população, ou seja, 56%.
Classe alta bate classes média e baixa
61% na Classe Alta
56% na Classe Média
51% na Classe Baixa
Homens e mulheres por classe
Mulheres elevam percentual da Classe Alta
Classe Alta (61%):
50% entre os Homens
73% entre as Mulheres
Classe Média (56%):
59% entre os Homens
53% entre as Mulheres
Classe Baixa (51%):
63% entre os Homens
44% entre as Mulheres
Ao contrário do que acontece para as classes baixa e média, com percentuais de homens superiores aos verificados de mulheres que em algum momento da vida comprou réplica de artigo de marca famosa, para a classe alta, são elas as com incidência maior. Apenas 27% do total do público feminino de alta renda não têm esse tipo de experiência de consumo.