Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Mineradora Horizonte Minerals obtém licença para construir projeto de níquel no PA

Economia|

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A mineradora Horizonte Minerals obteve licença de instalação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará para o projeto de níquel Araguaia, no sul do distrito mineiro de Carajás, informou a companhia em nota ao mercado nesta segunda-feira.

A licença permite que a empresa, única dona da mina, inicie a construção do empreendimento, a cerca de 760 km ao sul de Belém, capital do Pará. As obras devem durar 31 meses.

O projeto inclui uma operação de mineração de níquel a céu aberto para produzir inicialmente 52 mil toneladas de ferro-níquel por ano, contendo 14,5 mil toneladas de níquel, disse a empresa, ressaltando que a mina deve ter uma vida útil de 28 anos.

O produto de ferro-níquel será transportado por rodovia até o porto de Vila do Conde para venda a consumidores estrangeiros, explicou a empresa.

Publicidade

A Horizonte frisou que a área onde será instalada a mina tem infraestrutura bem desenvolvida, incluindo estradas, ferrovias e energia hidrelétrica, como resultado da atividade de mineração em Carajás, onde está a maior mina da Vale, chamada S11D.

"A emissão da LI (licença de instalação) foi próxima à conclusão do FS (estudo de viabilidade), demonstrando que o Araguaia é um ativo nível 1 com potencial de fornecer níquel de baixo custo na forma de ferro-níquel de alto teor para a indústria de aço inoxidável", disse em nota o diretor executivo da Horizonte, Jeremy Martin.

Publicidade

"Durante os 28 anos de vida útil da mina, espera-se que o Araguaia gere fluxo de caixa após impostos de 1,6 bilhão de dólares e se posicione na metade inferior da curva global de custo", acrescentou ele.

O Araguaia irá gerar aproximadamente 500 empregos diretos e indiretos na região rural do Sudeste do Pará, durante os 28 anos de operação. A maior parte destes trabalhadores residirá no local durante a fase operacional, segundo a empresa.

Publicidade

Espera-se que o pico de mão de obra na construção seja de mais de 1 mil postos de trabalho.

None

(Por Marta Nogueira)

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.