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Ministro da Fazenda afirma que Brasil superará recessão no início de 2017

Em entrevista à rede CNN, Meirelles disse que vai adotar “medicamento duro” por reformas

Economia|

Meirelles avalia que a recessão atual do Brasil é a pior desde a década de 30
Meirelles avalia que a recessão atual do Brasil é a pior desde a década de 30 Meirelles avalia que a recessão atual do Brasil é a pior desde a década de 30

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse em entrevista ao jornalista Richard Quest, da rede de televisão CNN, que o Brasil irá superar a recessão "no início do próximo ano". Na conversa, ele também defendeu a necessidade de um ajuste fiscal no País.

— Nós temos a pior recessão desde os anos 1930. No Brasil, há um nível muito alto de desemprego, mais de 10% de desemprego, e os resultados para a economia, para as empresas, os consumidores, são muito sérios. O crédito está sofrendo, os bancos estão sofrendo.

Questionado pelo apresentador sobre se a retomada do crescimento poderia ter um salto, Meirelles respondeu que "provavelmente teremos um crescimento mais fraco agora".

— A recuperação será mais fraca que a que tivemos da crise de 2008.

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Quest lembrou o fato de que Meirelles foi presidente do Banco Central e perguntou se ele, agora como ministro da Fazenda, concordava com suas decisões no comando da autoridade monetária. Meirelles disse que a inflação desacelerou durante seu mandato no BC e acabou por se estabilizar por volta da meta.

— Mais importante que isso, o risco-país diminuiu e a taxa de juros estrutural caiu.

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O jornalista questionou ainda se era adequado que um presidente de Banco Central se tornasse um ministro da Fazenda, "dadas as diferenças de ênfases que os dois [cargos] têm". Meirelles disse que, com a experiência anterior, pode saber exatamente o motivo de o Banco Central tomar as decisões que toma.

— Eu sei que para que a taxa de juros estrutural caia nós temos que fazer o ajuste fiscal. Eu não contesto isso e estou fazendo.

No fim da conversa, Quest disse ao ministro que o Brasil “precisa de reformas estruturais em termos de mercado de trabalho, serviços financeiros e desregulação ". Meirelles concordou com a afirmação, mas respondeu que está pronto para adotar um "medicamento duro” pelas mudanças. Em tom irônico, o jornalista também questionou quanto tempo Meirelles ficaria no posto. “Eu já estou há cinco meses, um período longo no Brasil”, rebateu o ministro.

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