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Ministro do Planejamento diz que governo não revisará salário mínimo

Em 2018, o valor ficou estabelecido em R$ 954, R$ 17 acima da quantia vigente em 2017

Economia|

Reajuste de 2017 ficou um pouco acima da inflação de 2016
Reajuste de 2017 ficou um pouco acima da inflação de 2016 Reajuste de 2017 ficou um pouco acima da inflação de 2016

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse nesta terça-feira (23), que o governo não vai revisar o salário mínimo deste ano em função do reajuste programado ter ficado aquém da inflação de 2017.

Segundo o ministro, a lei de reajuste do salário mínimo prevê que pequenas variações possam ocorrer, sendo compensadas no ano seguinte.

— O valor do salário mínimo não é uma decisão do governo federal, que apenas aplica a lei que está em vigor. O reajuste é aplicado no dia primeiro de janeiro, mas a inflação oficial do ano anterior só é divulgada alguns dias depois. Então, o reajuste sempre é feito em cima de projeções.

Dyogo lembrou que o reajuste em 2017, por exemplo, ficou um pouco acima da inflação de 2016 e agora ficou um pouco abaixo.

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— Isso vem sendo feito todos os anos. A própria lei prevê que se pode compensar essas pequenas diferenças.

O salário mínimo deste ano é de R$ 954, um pouco acima do valor de 2017, que era de R$ 937. A elevação no mínimo em 2018 fixada pelo governo foi de 1,81%, a menor desde a criação do Plano Real e abaixo do resultado do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que subiu 2,07% no ano passado.

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Neste mês, o Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), ligado à Força Sindical, ingressou com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para questionar o reajuste. Nos cálculos da entidade, o salário mínimo deveria ser fixado em R$ 958 este ano.

A ação pede revisão imediata do valor, sob pena de causar prejuízo de R$ 52 ao ano a cada trabalhador. O salário mínimo também é o valor de cerca de dois terços das aposentadorias no País.

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Previdência

O ministro do Planejamento disse também nesta terça que o governo não trabalha com a hipótese de não aprovação da reforma da Previdência.

— A quantidade de recursos do governo é limitada. Quanto mais se gasta com a Previdência, menos se pode investir em outras áreas, como Saúde e Educação, e menor será o repasse a Estados e municípios para investimentos.

Após a entrevista, ao ser questionado sobre o peso dos militares no rombo da Previdência e o fato da categoria não estar na reforma, Oliveira respondeu que o governo irá negociar mudanças na aposentadoria das forças armadas, após a votação da proposta que está no Congresso.

— Os militares têm uma situação diferenciada, porque eles sempre têm que estar à disposição do País.

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