Notas com defeito de impressão passaram a ser consideradas raras
Marcello Casal Jr/Agência Brasil - 02.01.2020As notas velhas de R$ 5, R$ 10 e R$ 50, largadas ou esquecidas nas carteiras, podem valer até R$ 4.000. Os chamados "caçadores de relíquias" disputam as cédulas consideradas raras em sites da internet e fazem o seu valor original aumentar mais de mil vezes.
Fatores como erros de impressão, fabricação em outros países ou pequena quantidade em circulação fizeram com que algumas moedas se tornassem raras e atraíssem o interesse de colecionadores. Cédulas de real que apresentavam algum tipo de defeito da Casa da Moeda acabavam sendo descartadas, e, em seu lugar, eram impressas outras para reposição, com asterisco em frente ao número de série.
Esse tipo de detalhe virou objeto do desejo de colecionadores, que criaram um mercado para esses papéis, que muita gente deixou de usar por causa da praticidade dos cartões e, mais recentemente, do Pix.
Nota com corte de impressão passa a ser rara e vale até R$ 300
Reprodução/Record TV
• Nota de R$ 5
As cédulas com corte errado podem valer até R$ 300, segundo especialistas.
Asterisco em frente ao número de série
Reprodução/Record TV
• Nota de 10
As cédulas com um asterisco em frente ao número de série podem valer até R$ 4.000.
Código de barras no lado esquerdo, no lugar do número de série
Reprodução/Record TV
• Nota de R$ 50
Algumas cédulas de R$ 50 que foram fabricadas no ano de 1991 pelo Banco Central vieram sem a inscrição “Deus seja louvado“. Outro detalhe é o código de barras no lugar do número de série. A nota pode valer R$ 1.000.
• Notas importadas
Cédulas de R$ 5, R$ 10 e R$ 50 impressas em outros países podem valer até R$ 1.500 no mercado de colecionadores. A identificação dessas notas possui letra “B” no fim do número de série.
• Nota de R$ 1
A cédula não está mais em circulação desde o ano de 2005, mas há exemplares dela que podem ser vendidos por até R$ 200. A nota de 1 real de 1996, por exemplo, que foi assinada pelos economistas Pedro Malan e Gustavo Loyola, que participaram da criação do real, pode valer R$ 195 no mercado dos colecionadores.