27 de Maio de 2016
Corte de 0,5 ponto percentual na Selic é o segundo durante governo Dilma
O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, passando de 12% para 11,5% ao ano. Trata-se do segundo corte seguido durante o governo Dilma.
De acordo com o entendimento da autoridade monetária, ao reduzir “os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012”.
O mercado havia projetado o corte de 0.5 ponto porcentual, a exemplo do que ocorreu em agosto.
A reunião, finalizada nesta quarta-feira (20), é a sétima ocorrida no governo Dilma e sob a nova gestão do BC, aos cuidados de Alexandre Tombini.
Nas cinco primeiras, a taxa Selic acumulou altas de 1,75 ponto percentual (saiu de 10,75% em dezembro de 2010 para 12,5% em julho deste ano) e, nas duas últimas reuniões, os diretores do BC optaram pela redução de 1 ponto percentual na taxa como forma de reduzir os efeitos da estagnação das economias desenvolvidas no mercado doméstico.
Na decisão da reunião anterior, o BC justificou que a redução da Selic tinha o objetivo de proteger o Brasil dos efeitos da crise econômica internacional que atinge, particularmente, os Estados Unidos e os países da Europa.
Entenda o que é a Selic
A Selic é chamada de taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como um piso para a formação dos demais juros cobrados no mercado, que são influenciados também por outros fatores, como o risco de quem pegou o dinheiro emprestado não pagar a dívida.
Ela é usada nos empréstimos interbancários (entre bancos) e nas aplicações que os bancos fazem em títulos públicos federais.
É a partir da Selic que as instituições financeiras definem também quanto vão pagar de juros nas aplicações dos seus clientes. Ou seja, a taxa básica é o que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos, a um custo muito mais alto. Por isso os juros que os bancos cobram dos clientes é superior à Selic.
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