Em janeiro, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) foi de 0,88%, o que mostra que os preços subiram em ritmo menor. Porém, o desempenho em fevereiro deste ano foi superior ao mesmo mês do ano passado, quando a taxa foi de 0,53%.
Mesmo com os reajustes de 2,26% do aluguel e de 1,33% do condomínio, as despesas com habitação diminuíram 2,17% em fevereiro e foram o menor resultado no mês.
Os gastos com vestuário, transportes e despesas pessoais também desaceleraram registrando taxas de 0,01%, 0,46% e 1,15%, respectivamente.
Já os preços em educação subiram 5,49%, puxados pelos aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 6,92%.
Porém, o grupo alimentação e bebidas exerceu o maior impacto no mês por conta da alta de 1,74%, influenciada por problemas climáticos que prejudicaram as lavouras. Foi o caso do tomate (31,90%), farinha de mandioca (19,04%), cebola (15,92%), cenoura (15,36%), hortaliças (11,45%) e batata inglesa (11%).
A gasolina e os cigarros, por outro lado, apertaram o bolso do consumidor.
Outros itens também mostraram aumentos significativos no IPCA-15 do mês, como os artigos de higiene pessoal (1,71%), eletrodomésticos (1,58%), empregado doméstico (1,12%) e automóvel novo (0,90%).
Dentre os índices regionais, o maior foi registrado em Recife (1,09%), em razão, da alta de 2,87% nos preços dos alimentos. O menor foi o índice do Rio de Janeiro (0,26%).
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