Claro foi recordista em reclamações ao órgão de 1º de janeiro a 14 de junho deste ano, com 1.984 registros
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Autorizada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a voltar a vender chips e habilitar novas linhas após 11 dias de proibição, a operadora Claro não apresentou nenhum plano ao Procon para diminuir as reclamações, de acordo com o órgão. A empresa é líder em reclamações ao órgão no primeiro semestre do ano.
Para voltar a habilitar novas linhas em São Paulo, Santa Catarina e Sergipe, a Claro se comprometeu a desembolsar cerca de R$ 11,49 milhões por dia em melhorias, num plano de investimentos que totaliza R$ 6,3 bilhões até o final de 2013. As ações propostas pela operadora incluem investimento em infraestrutura, como a instalação de um cabo submarino para ligar o Brasil aos Estados Unidos para melhorar os serviços de longa distância.
A companhia, porém, foi a única que não apresentou nenhum plano em relação às reclamações ao Procon-SP.
O órgão disse nesta sexta-feira (3) que as operadoras de telefonia móvel foram convocadas para apresentar um "Plano de Metas" ao órgão, com o objetivo de baixar a quantidade de queixas do consumidor, bem como aumentar o registro de solução dos casos já contabilizados.
– A Claro não apresentou planos para diminuir as reclamações, mas garante que solucionará 84% dos casos. Hoje 83% são resolvidos quando intermediados pelo Procon-SP.
A operadora foi a recordista em reclamações ao órgão de 1º de janeiro a 14 de junho deste ano, com 1.984 registros em relação aos serviços da Claro, de um total de 2.448 queixas contadas pelo Procon.
A operadora TIM acumulou 2.691 reclamações, e diz se comprometer em reduzi-las em 1% e solucionar 75% dos casos contra os 74% que consegue resolver atualmente, segundo o órgão. A Oi, que teve 2.448 queixas, deve reduzir esse número em 2% e alcançar solução de 75% dos casos registrados pelos consumidores, contra os atuais 72% casos resolvidos.
Multas
O Procon ressalta que as empresas de telefonia móvel do País já foram multadas em mais de R$ 37 milhões nos últimos 18 meses por não oferecer um serviço adequado no seu SAC (Sistema de Atendimento ao Consumidor), como é o caso da Claro em São Paulo. No período, a empresa já foi multada em quase R$ 8 milhões.
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