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publicado em 12/07/2011 às 05h59:

Veja o passo a passo para financiar a casa própria

Especialistas dão dicas para agilizar compra do imóvel; levantar documentos é 1ª etapa

Raphael Hakime, do R7

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Quantas vezes você já pensou em sair do aluguel, entrar em um financiamento imobiliário e comprar a casa própria ainda que isso demore até 30 anos? Se falta coragem para assumir o risco de contrair uma dívida tão grande, saiba que o crédito para habitação no Brasil nunca foi tão farto, os juros tão baixos e os prazos tão longos. Para você levantar os recursos para comprar moradia própria, o R7 ouviu especialistas do setor e fez um passo a passo para agilizar o processo.

Antes de decidir comprar a casa própria com a grana dos bancos, o primeiro passo é visitar o site, entrar em contato por telefone ou ainda visitar uma agência bancária pessoalmente para simular a compra. Depois, o futuro mutuário tem que  providenciar a documentação, fundamental para fechar o contrato, explica o gerente executivo de pessoa física de crédito imobiliário do Banco do Brasil, Lúcio Bertoni.

- Às vezes o cliente reluta com a lista [de documentos], até porque o brasileiro tem como característica não entregar toda a documentação. Existe uma cultura de entregar parte dos documentos para o andamento do processo, mas o financiamento não pode sair se não vierem todos os documentos. Isso atrapalha muito a operação de crédito imobiliário e, para o cliente, o relógio começa a contar cedo.

Alexandre Felizardo, gerente de divisão de negócios com pessoa física do banco, sugere que, para agilizar o processo, que demora entre 30 e 60 dias na média dos bancos (no Banco do Brasil, o prazo médio é de cerca de 30 dias), o mutuário contrate um despachante ou um documentarista para levantar e reunir os documentos. No entanto, esse serviço não é prestado pelo banco e custa, em média, entre R$ 450 e R$ 500 – ou seja, é um gasto extra para o comprador.

O Itaú-Unibanco financia imóveis que custam a partir de R$ 62,5 mil, sendo que o menor empréstimo é de R$ 50 mil. O banco promete aprovar o crédito todos os dias da semana, sendo que os correntistas da instituição podem ter o processo resolvido em até duas horas. O Santander criou um simulador interativo para o interessado em financiar a casa própria - www.santander.com.br/passoapasso.


Juros

A taxa de juros dos financiamentos imobiliários é calculada, geralmente, por uma média de acordo com a renda do trabalhador. Alguns bancos oferecem taxas diferenciadas para os clientes que possuem um bom histórico, ou seja, os que têm conta corrente há vários anos, adquirem produtos como seguros de vida ou de automóvel, investem em fundos, entre outros.

Esse relacionamento, inclusive, pode até evitar que o cliente vá ao banco, e ele pode resolver tudo de casa, por meio de cartas e serviços de entrega – o que deixa o negócio mais salgado. 

Praticamente todos os bancos – sobretudo os públicos - exigem que o mutuário tenha uma conta-corrente na instituição e, se não tiver, pedem que abra uma. A Caixa Econômica Federal não exige abertura de conta-corrente, de acordo com a supervisora de atendimento da superintendência paulista da instituição, Denise Reis Rodrigues. No entanto, quem tem pacote básico do banco reduz a taxa de juros do financiamento.

- Para os imóveis de até R$ 150 mil [financiados com recursos da poupança], a taxa de juros é de 8,55% ao ano. Mas se eu tiver esse pacote eu derrubo a taxa para 7,9%. Já para a segunda escala, que vai de R$ 150 mil a R$ 500 mil, a taxa é de 10,02%, mas com o pacote ela cai para 9,1%. Na taxa efetiva, dá uma redução de quase 1%, o que acaba compensando. Esse pacote pressupõe que o débito será automático.

O pacote básico da Caixa, que inclui conta-corrente com cheque especial e cartão de crédito, custa cerca de R$ 26 ao mês (R$ 22 da tarifa da conta e R$ 45 de anuidade do cartão). O banco explica, no entanto, que esse valor pode até zerar, dependendo do relacionamento com o cliente.


Quanto financiar?

A Caixa promete financiar até 100% do valor dos imóveis mais baratos, geralmente encaixados no programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida. No entanto, a maior parte dos bancos restringe os empréstimos a até 80% do valor do imóvel – casos do Banco do Brasil e do Itaú-Unibanco. Felizardo, do BB, explica que a entrada, no entanto, quase nunca chega a esse patamar.

- O percentual de entrada é definido pelo cliente, levando em conta o quanto tem no bolso e o quanto quer financiar. Hoje, a média de financiamento gira em torno de 60% do valor do imóvel. Então, os clientes entram com 30% a 40% de recursos próprios. Isso está atrelado também ao quanto ele guardou antes de financiar o imóvel e quanto ele tem de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) disponível, e as taxas de juros estão mais atreladas ao valor total do imóvel.

 
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