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Onda de frio provoca aumento da procura por casacos, gorros e botas

Desde que as informações sobre a queda da temperatura foram divulgadas, consumidores passaram a buscar itens de inverno

Economia|Do R7

Pedestre enfrenta frio intenso na região da Luz, na zona central da cidade de São Paulo
Pedestre enfrenta frio intenso na região da Luz, na zona central da cidade de São Paulo Pedestre enfrenta frio intenso na região da Luz, na zona central da cidade de São Paulo

A onda de frio trazida pela massa de ar polar, que fez despencar a temperatura nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, provocou o aumento das vendas de roupas, equipamentos e acessórios de inverno. Segundo levantamento do Mercado Livre, entre os dias 9 e 18 de maio, botas, coturnos, jaquetas e casacos estão entre os dez itens mais buscados.

A empresa avalia que, desde que as informações sobre o frio intenso previsto para esta semana foram diviulgadas, os consumidores passaram a buscar itens para se proteger da baixa temperatura.

Outro destaque no comportamento do consumidor apontado pelo levantamento é que, desde o anúncio da frente fria, entre as dez buscas que mais cresceram em relação à semana anterior estão cacharel, touca, moletom, cardigan e blusa xadrez.

Na cidade de São Paulo, os termômetros marcaram nesta quarta-feira (18) a mínima de 6,6°C segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a temperatura mais baixa para o mês de maio em 32 anos.

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A busca para se proteger do frio intenso também foi registrada nos shoppings. "Nossas lojas registraram aumento de aproximadamente 18% nas vendas de casacos e artigos de alto inverno desde o final de semana até esta quarta-feira", afirma Humberto Moreira, superintendente do Cantareira Norte Shopping, que fica na zona norte de São Paulo.

Para o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da Associação Comercial de São Paulo, o frio tende a beneficiar o segmento de varejo de tecidos, vestuário e calçados. "Isso pode ser um alento no momento que esse setor já está mostrando uma recuperação com o fim das restrições da mobilidade social. O clima vai favorecer um dos segmentos que mais sofreram com a pandemia de Covid-19", afimra Gamboa.

Já o setor de bebidas e alimentação, que também costuma aumentar com a baixa temperatura, neste ano enfrenta maior impacto com os aumentos dos preços. O economista explica que o segmento de tecidos, vestuário e calçados é o que mais se recupera e registrou em março aumento de 31,3% em relação ao mesmo período de 2021. "O frio deve intensificar essa recuperação", avalia.

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