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Pagamento por aproximação dispara e movimenta R$ 14,4 bi

Dados da Abecs são do 3º trimestre do ano. Cartão de débito foi o principal responsável pelo crescimento, seguido pelo de crédito e pelo pré-pago

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Pagamento por aproximação cresceu 478,7% em 2020
Pagamento por aproximação cresceu 478,7% em 2020 Pagamento por aproximação cresceu 478,7% em 2020

O pagamento por aproximação cresceu 622,5% no terceiro trimestre de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019 e movimentou R$ 14,4 bilhões. 

Este tipo de pagamento permite que o cliente realize a compra sem que haja contato físico com a máquina de cartão, por meio da aproximação do cartão, do celular ou relógios inteligentes, por exemplo. 

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). 

O cartão de débito apresentou o maior volume (R$ 8,9 bilhões), com crescimento expressivo de 3.811,7%, seguido pelo cartão de crédito (R$ 4,8 bilhões; +189,5%) e pelo cartão pré-pago (R$ 640,1 milhões; +513,2%). 

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O presidente da Abecs, Pedro Coutinho, afirma que o pagamento por aproximação é uma forma simples e fácil, sendo uma boa experiência para o cliente. "O pagamento por aproximação é um diferencial competitivo. Em 2021 esse número deve crescer substancialmente", afirmou Coutinho. 

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De janeiro a setembro deste ano, os pagamentos por aproximação chegaram a R$ 22,7 bilhões, valor que representa crescimento de 478,7% em relação ao mesmo período de 2019. 

Compras remotas

O uso de cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceu 49,3% no terceiro trimestre, segundo a Abecs. Os dados considerando os pagamentos na internet, em aplicativos e outras compras não presenciais. 

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De janeiro a setembro, os brasileiros gastaram R$ 306,9 bilhões em compras online. A Abecs afirma que os dados são reflexo do isolamento social. 

“Os meios eletrônicos de pagamento ajudam o brasileiro a atravessar esse período

de crise com mais segurança e conveniência, acompanhando a mudança do

comportamento de consumo e impulsionando também os resultados do varejo,

principalmente no comércio eletrônico”, afirma Coutinho. 

O cartão de débito registrou crescimento de 3.147% nas compras online, movimentando R$ 25,6 bilhões no período. O cartão de crédito apresentou maior volume, de R$ 99,6 bilhões, com alta de 20%, e o cartão pré-pago somou R$ 982,4 milhões, com alta de 61,4%. 

Crescimento total do setor

O setor de cartões voltou a crescer e as compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos movimentaram 506,3 bilhões no 3º trimestre de 2020 com crescimento de 10% em comparação ao mesmo período de 2019. 

O uso do débito foi destaque no período, somando R$ 198,4 bilhões (21,6%). Os cartões de crédito registraram R$ 295,3 bilhões, alta de 1,1%, e os cartões prépagos somaram R$ 12,6 bilhões, com crescimento expressivo de 114,9%.

Ao longo do trimestre, os brasileiros fizeram R$ 5,9 bilhões de transações com cartões. No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o uso dos cartões chegou a R$ 1,38 trilhão, com crescimento de 5,4% em relação ao mesmo intervalo de 2019. 

O auxílio emergencial gerou um volume adicional de R$ 31,9 bilhões em pagamentos por meio do cartão de débito de julho a setembro.

"Se consideradas essas transações, o resultado dos cartões no trimestre subiria para R$ 538,2 bilhões, com crescimento ainda maior, de 16,7% (em vez de 10%), em relação ao mesmo período do ano passado. No cartão de débito, o aumento contabilizado com a adição desses recursos seria de 41,1%", afirma a Abecs.

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