A quantidade de pessoas em idade ativa para o trabalho cresceu assim como o número de pessoas ocupadas e também o de desocupadas. Por outro lado, o Brasil reduziu o trabalho infantil no ano passado.
Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e foram apresentados nesta quinta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No ano passado, havia 156,62 milhões de brasileiros em idade ativa. Desses, cerca de 102,5 milhões (65,5%) faziam parte da população economicamente ativa do País, enquanto a população não economicamente ativa totalizava 54,1 milhões de pessoas (34,5%).
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O indicador que mede a proporção de pessoas em idade ativa que estavam na força de trabalho foi de 65,5%, apontando estabilidade em relação a 2012, quando a taxa havia sido de 65,9%. Já em relação a 2008, quando era de 68,6%, a queda do indicador foi de 3,1 pontos percentuais em seis anos.
Em 2013, a população ocupada totalizou 95,9 milhões de pessoas, o que representou um crescimento de 0,6% na comparação com 2012. A população ocupada masculina totalizava 54,9 milhões de pessoas, enquanto a feminina era de 41 milhões de pessoas. Em relação ao ano anterior, apenas as mulheres apresentaram expansão na ocupação, de 1,3%.
Desocupados
A quantidade de pessoas que não estavam ocupadas e tomaram providência efetiva para conseguir um trabalho — classificadas como desocupadas — foi de 6,69 milhões no ano passado. Em relação a 2012, houve crescimento de 7,2%, correspondendo a 450 mil pessoas nessa condição.
A única região do País que registrou queda no número de desocupados foi o Sul, que registrou redução de 2,2% no contingente dessa população.
O IBGE apresentou ainda as características da população desocupada. Mais da metade desse público era de mulheres (56,9%), 31,3% nunca tinham trabalhado, 32,6% eram jovens de 18 a 24 anos de idade, 60,6% eram pretos ou pardos e 50,8% deles não tinham completado o ensino médio.
Trabalho infantil
O número de trabalhadores entre 5 e 17 anos caiu 12,3% em 2013 na comparação com 2012. No ano passado, havia 3,1 milhões de crianças e adolescentes nessa situação. Especificamente em condição de trabalho infantil (crianças de 5 a 13 anos de idade), foram registradas 486 mil pessoas, sendo 58 mil na faixa de 5 a 9 anos de idade e 428 mil na faixa de 10 a 13 anos de idade. A maioria, contudo, era formada por adolescentes de 14 a 17 anos de idade (2,6 milhões).
Em termos percentuais, a queda mais relevante se deu entre as pessoas de 5 a 9 anos de idade, da ordem de 29,2%, ou seja, menos 24 mil crianças trabalhadoras. A maior queda de contingente, contudo, ocorreu no grupo de 14 a 17 anos, cerca de 362 mil pessoas, sendo 225 mil delas nas regiões Nordeste e Sudeste.
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