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Petroleiros iniciam greve em refinarias e terminais em 8 Estados, dizem sindicatos

Economia|

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Funcionários da Petrobras iniciaram uma greve de 24 horas na madrugada desta sexta-feira, em refinarias e terminais de oito Estados, em protesto contra a reforma da Previdência e o programa de venda de ativos da petroleira estatal, afirmou a Federação Única de Petroleiros (FUP) em nota.

Paralisações de apenas um dia não costumam provocar impactos na produção de combustíveis e petróleo da Petrobras, uma vez que a empresa conta com equipes de contingência. Por questões de segurança, a categoria também costuma manter operações estáveis.

A federação, que representa 12 sindicatos, disse que os petroleiros cortaram troca de turno em nove refinarias e que a greve ganhará reforço de trabalhadores do regime administrativo e das demais unidades do Sistema Petrobras.

Na Bacia de Campos, a FUP afirmou que a categoria está realizando "operação padrão" nas plataformas, com execução de todos os procedimentos, com o máximo de rigor e critério possível.

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"Está prevista também a participação dos petroleiros nos atos unificados desta sexta, convocados pelas centrais sindicais, nas principais cidades e capitais do país", disse a FUP, em seu site.

As refinarias que estão sem rendição nos turnos são: Duque de Caxias (Reduc/RJ), Gabriel Passos (Regap/MG), Landulpho Alves (Rlam/BA), Abreu e Lima (PE), Manaus (Reman), Paulínia (Replan/SP), Mauá (Recap/SP), Presidente Getúlio Vargas (Repar/PR), Alberto Pasqualini (Refap/RS).

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A FUP disse ainda que petroleiros não entraram para trabalhar no Terminal Aquaviário de Suape, em Pernambuco, na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia, na Termelétrica Aureliano Chaves, em Minas Gerais, na SIX (unidade de processamento de xisto, no Paraná) e na Araucária Nitrogenados (PR).

"Além de impedir o fim da Previdência Pública, a categoria petroleira se mobiliza contra a privatização do Sistema Petrobras, em defesa da soberania nacional e por políticas públicas que levem à retomada da atividade econômica, gerando empregos, com trabalho decente e renda digna", disse a FUP.

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A petroleira colocou à venda refinarias, dutos, campos de petróleo, dentre outros ativos, em busca de concentrar esforços na exploração e produção do pré-sal e de reduzir a sua dívida. Com o apoio do governo federal, a empresa também deseja quebrar monopólios nos setores de gás e refino.

Procurada para comentar a greve, a empresa não se manifestou imediatamente.

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(Por Marta Nogueira)

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