A reestruturação do comando da Petrobras, com a redução de diretorias e o corte de 1.590 executivos em cargos de áreas não operacionais, tem como objetivo deixar a companhia mais competitiva frente ao setor e com foco em negócios mais rentáveis, por conta da queda no preço do petróleo.
Além de deixar a cadeia de comando mais enxuta, a Petrobras também estabeleceu mecanismos de controle e conformidade das decisões que serão tomadas.
Com as mudanças, estima-se redução de custos de até R$ 1,8 bilhão por ano. Também está prevista redução de pelo menos 30% no número de funções gerenciais em áreas não operacionais. A companhia possui cerca de 7,5 mil funções gerenciais aprovadas, das quais 5,3 mil estão em áreas não operacionais.
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Nesta primeira fase da reestruturação, a Petrobras vai cortar 14 cargos da alta administração. Já o total de funções gerenciais ligadas diretamente ao Conselho de Administração, ao presidente e aos diretores será reduzido de 54 para 41.
Na Bovespa, a reação foi positiva logo após o anúncio, as ações preferenciais da empresa (Petr4) começaram o pregão cotadas a R$ 4,65. Às 11h, quando começou a coletiva do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, o preço estava em R$ 4,42 (alta de 3,28%). Às 12h06, a cotação estava em R$ 4,83, uma alta de 5,68%.
A partir de agora, as contratações para projetos de investimentos terão que ser aprovadas por três diretorias para evitar a concentração do poder de decisão em apenas uma diretoria.