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Prefeitura proíbe transporte de cargas vivas no Porto de Santos 

Decisão foi assinada pelo prefeito da cidade, Paulo Alexandre Barbosa, e publicada no Diário Oficial de Santos nesta quinta-feira

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Lei foi sancionada pelo prefeito de Santos
Lei foi sancionada pelo prefeito de Santos Lei foi sancionada pelo prefeito de Santos

A Prefeitura de Santos proibiu o transporte de animais vivos em cargas no Porto de Santos. A decisão foi publicada no Diário Oficial de Santos nesta quinta-feira (19) e sancionada pelo prefeito, Paulo Alexandre Barbosa. 

Segundo o texto da lei complementar, "é proibido o trânsito de veículos, sejam eles motorizados ou não, transportando cargas vivas nas áreas urbanas e de expansão urbana do Município". 

O transporte é autorizado apenas para animais domésticos, de uso terapêutico em projetos educativos e medicinais, à serviço das forças policiais, que passarão por tratamento médico em clínicas e hospitais veterinários, utilizados em atividades esportivas e destinados à preservação ambiental.

O texto aprovado também inclui artigos que falam especificamente sobre a probição de maus-tratos aos animais. Estes não podem ser submetidos a trabalhos excessivos, nem a "castigos com rancor".

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A lei determina que os animais não devem ser submetidos a práticas que causem ferimentos e que, os animais permitidos por lei, sejam transportados de forma adequada.

Em contato com o R7, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou que cabe às empresas que utilizam o Porto de Santos para o transporte de animais vivos decidir se vão tomar providências na Justiça.

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Polêmica envolvendo animais

Em fevereiro de 2018, houve uma polêmica envolvendo uma carga de bovinos que desembarcaria do Porto de Santos e navegaria em direção a Turquia. Era a primeira operação de exportação de cargas vivas desde 1996 no porto paulista. 

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Na época, uma liminar da juíza Diva Malerbi, do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), liberou a saída do navio, que estava proibida pela justiça. O navio deixou o porto no dia 5 de fevereiro deste ano

O episódio reuniu ativistas de ONGs de proteção animal, que protestaram contra o transporte dos animais. 

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